EUA Revelam Nova Estratégia de Segurança com Foco no Hemisfério Ocidental em 2025
EUA priorizam Hemisfério Ocidental com nova estratégia de segurança. Em 5 de dezembro de 2025, governo dos EUA lança estratégia que reafirma Doutrina Monroe e “Corolário Trump”. Foco em estabilidade, combate ao crime e proteção de ativos, com ênfase no Indo-Pacífico e manutenção da política de dissuasão em Taiwan
Nova Estratégia de Segurança Nacional dos EUA Prioriza Hemisfério Ocidental
Em 5 de dezembro de 2025, o governo dos Estados Unidos divulgou sua nova estratégia de segurança nacional, que reafirma a Doutrina Monroe e introduz o chamado “Corolário Trump” para o Hemisfério Ocidental. O documento, disponível em formato PDF (500 kB), representa uma mudança de foco na política externa do segundo mandato do presidente (Partido Republicano).
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A estratégia centraliza-se na restauração da preeminência dos EUA no continente, visando impedir que potências externas exerçam controle sobre ativos considerados cruciais. Os princípios norteadores são a “paz por meio da força” e uma “predisposição à não-intervenção”, embora a flexibilização dessa postura seja mantida caso os interesses americanos sejam ameaçados.
O documento de 33 páginas define cinco objetivos principais para a região: garantir a estabilidade para evitar fluxos migratórios em massa; combater o crime organizado transnacional; bloquear incursões estrangeiras hostis; proteger cadeias de suprimentos estratégicas e assegurar o acesso a pontos de interesse.
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A priorização do controle migratório é vista como um elemento central da segurança nacional, associada a pressões sobre recursos públicos, aumento da criminalidade e riscos à coesão social.
Fora do continente, a estratégia direciona esforços para o Indo-Pacífico, com o objetivo de reequilibrar o comércio com a China e fortalecer alianças com Japão, Coreia do Sul e Austrália. A política de dissuasão em relação a Taiwan também é mantida.
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A Europa é descrita como uma região em declínio, com o texto utilizando a expressão “apagamento civilizacional” para descrever o cenário econômico e demográfico.
A estratégia condiciona a oferta de ajuda e parcerias à redução da influência de países considerados adversários, incluindo o controle de portos, bases e infraestrutura. Com a publicação do documento, órgãos federais devem alinhar suas ações às novas diretrizes, e medidas já em andamento, como a campanha de deportações, são apresentadas como uma aplicação prática dessa nova visão de segurança.
Autor(a):
Pedro Santana
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.












