Erika Hilton afirmou ter contato com assessores que incluíam maquiadores, percebendo neles outros talentos

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) utilizou as redes sociais na terça-feira (25) para responder críticas após a divulgação de que teria contratado <a href="https://cliquefatos.com.br/psdb-questiona-contratacao-de-maquiadores-por- gabinete -de-erika-hilton/”>maquiadores com recursos do gabinete. A parlamentar declarou que os profissionais atuam como assessores parlamentares e desempenham funções legítimas no mandato.

De acordo com Hilton, os dois assessores eram, de fato, conhecidos por ela no âmbito da maquiagem, porém foram contratados após ela identificar “outros talentos” que os qualificavam para o trabalho legislativo. “Tenho dois secretários parlamentares que me assessoram em comissões, audiências, relatórios e dialogam com a população. Quando podem, fazem minha maquiagem – e eu os crédito por isso. Mas se não fizessem, continuariam sendo secretários parlamentares”, declarou.

Não, meus amores, eu não contrato maquiador com verba de gabinete. Isso é simplesmente uma invenção.

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Possuo dois assessores parlamentares que diariamente me acompanham e me aconselham em comissões e audiências, auxiliam na elaboração de relatórios, preparam meus briefings…

Érika Hilton (@ErikakHilton) 24 de junho de 2025

A parlamentar também criticou o que classificou como “disseminação desumana” da notícia e afirmou que está sendo alvo de perseguição política por setores que, segundo ela, não aceitam sua atuação no Congresso. “Isso não são sintomas de uma contratação vista como suspeita. Isso são sintomas de uma perseguição, de uma tentativa de desmonte generalizado de tudo que alguém faz e já fez”, escreveu.

Hilton atribuiu os confrontos que enfrentou ao impedir a aprovação de projetos legislativos e à sua participação ativa nas redes e em debates sociais. Ela mencionou, por exemplo, a Proposta de Emenda à Constituição que extinguia a escala de plantões e o envolvimento com a juventude para combater propostas da oposição como razões para as críticas que recebeu.

A nomeação de assessores parlamentares é autorizada pela verba de gabinete a que todos os deputados federais têm direito. Não há necessidade de exigência quanto à formação prévia dos profissionais, contanto que eles exerçam funções compatíveis com o mandato, como participação em agendas, produção de relatórios, acompanhamento em comissões e atendimento à população.

A Câmara dos Deputados ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Hilton completou dizendo que manterá sua equipe, incluindo os assessores mencionados, e reiterou que todo o trabalho do gabinete é documentado com fotos, vídeos e registros oficiais.

Fonte por: Jovem Pan