Ele questiona se sabiam de seu paradeiro e por que não a procuraram previamente

A parlamentar na CNN contestou as declarações da Polícia Federal sobre o conhecimento do paradeiro de Carla Zambelli na Itália.

29/07/2025 22:45

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Ele questiona se sabiam de seu paradeiro e por que não a procuraram previamente
(Imagem de reprodução da internet).

Em entrevista à CNN na terça-feira (29), o advogado Fábio Pagnozzi, responsável por representar a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP), questionou indiretamente autoridades brasileiras, que alegavam ter conhecimento da localização da deputada.

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Ele afirmou que, caso as autoridades já soubessem do paradeiro da deputada licenciada, haveria inconsistências na cronologia das ações.

“Se analisarmos a linha do tempo, vemos que o embaixador [Renato] Mosca afirmava já saber o paradeiro, que a Polícia Federal já sabia onde estava Carla Zambelli”, disse Pagnozzi durante o CNN Prime Time.

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Observe o período de tempo que se passou. E hoje a Carla decidiu se render. Então, se eles soubessem onde a Zambelli estava antes, por que não a abordaram antes?, questionou.

Pagnozzi informou que a parlamentar optou por se render às autoridades italianas após um período de isolamento, durante o qual sofreu bloqueios em suas contas bancárias e redes sociais, além de restrições no acesso à família.

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A apresentação às autoridades ocorreu na Instituição de Cultura de Roma, onde ela respondeu a questionamentos de praxe.

Estratégia de defesa

Pagnozzi esclareceu que o processo depende, primeiramente, da decisão do Ministério da Justiça italiano acerca da extradição.

A defesa alega que Zambelli não sofreu um julgamento justo no Brasil, apontando a ausência de acesso ao duplo grau de jurisdição e questionando a condenação fundamentada no relato de um hacker, conforme afirma Pagnozzi, que modificou seu depoimento em cinco ocasiões.

Em relação à custódia, o advogado comunicou que há um período de cerca de 72 horas para que um juiz de garantias determine se Zambelli poderá ter sua liberdade restabelecida, mesmo que com restrições, ou se permanecerá sob custódia até a decisão sobre o processo de extradição.

Fonte por: CNN Brasil

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