Eduardo Tagliaferro é considerado inocente em caso de posse irregular de arma de fogo

O Tribunal de Justiça de São Paulo julgou procedente a denúncia contra Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do TSE, em relação a um suposto caso de violência doméstica envolvendo o uso de arma de fogo.

A 4ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a prisão em flagrante de Tagliaferro em maio de 2023, por violência doméstica em Caieiras (SP), o que resultou em sua exoneração da Corte.

A Justiça aceitou parcialmente o recurso da defesa de Tagliaferro. A decisão judicial determinou a absolvição do ex-assessor pelo ato de disparar tiro com arma de fogo. De acordo com a decisão, após comprovar a posse legalizada por meio de autorização emitida por órgão competente, o indivíduo poderá recuperar a pistola Taurus TH9.

Leia também:

Ministro Múcio disse que a decisão judicial deve ser respeitada após a condenação de generais

Hugo Motta aponta “abusos” e “atropelos” em votação da PEC da Blindagem

Mercosul e quatro países europeus assinam acordo de livre comércio

A avaliação do grupo parlamentar, contudo, não abordou o incidente de violência doméstica.

Tagliaferro exerceu a função de chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, período em que a Corte contava com a presidência do ministro Alexandre de Moraes. O ex-assessor também está sob investigação por ter divulgado mensagens trocadas entre servidores do gabinete do ministro.

Com o progresso das investigações, Tagliaferro deixou o país e reside atualmente na Itália. Em retaliação ao caso, Moraes solicitou sua extradição, pedido que foi formalmente encaminhado pelo Ministério da Justiça ao Itamaraty.

Fonte por: CNN Brasil