O ministro Alexandre de Moraes, do STF, ordenou que a Meta conserve os dados do perfil “@gabrielar702” no Instagram, que pode estar associado ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Moraes estabeleceu um prazo de 24 horas para que a grande tecnologia forneça informações detalhadas sobre o usuário.

O ministro solicita os dados cadastrais, as mensagens enviadas e recebidas no período compreendido entre maio de 2023 e junho de 2025, bem como informações sobre os dispositivos utilizados para o acesso.

A decisão foi motivada por uma reportagem da Veja que aponta que Cid pode ter utilizado o perfil @gabrielar702 para se comunicar no período em que teria sofrido restrições decorrentes de seu acordo de parcelamento de dívidas.

Os diás ocorreram de janeiro a março de 2024 – cinco meses após o prazo.

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Cid relatava pressões, criticava investigadores e afirmava que Moraes já possuía uma sentença definida. O sigilo nas comunicações era uma das exigências impostas pelo Supremo.

Ele afirmou, em declarações ao STF, que não utilizou contas alternativas.

A decisão responde a um requerimento do próprio Mauro Cid, que busca esclarecer a titularidade e o uso dessas contas. Na solicitação, ele alega não ser o autor das mensagens e considera a reportagem como “notícia falsa”.

A suspeita de descumprimento das medidas impostas a Cid pode resultar na anulação de seu acordo de parcelamento diferenciado e em consequências criminais, devido ao fato de ter fornecido informações falsas durante o depoimento no STF.

Fonte por: Poder 360