Dólar registra queda para 5,558 com tarifas em destaque
Ibovespa encerrou em declínio de 0,04%, aos 135.250 pontos; Alckmin reuniu-se com empresários na terça-feira (15.jul).

O dólar comercial atingiu R$ 5,558 nesta terça-feira (15.jul.2025). Fechou o dia com desvalorização de 0,46%. O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), caiu 0,04%, aos 135.250 pontos.
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O dólar registrou R$ 5,535 no menor valor e R$ 5,603 no maior valor. Os operadores do mercado financeiro monitoram a evolução da taxa definida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano).
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu representantes da indústria e do agronegócio nesta terça-feira (15.jul.2025). As reuniões foram conduzidas pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e dos Serviços, Geraldo Alckmin (PSB).
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Alckmin afirmou que a reunião foi “proveitosa”. Acrescentou: “O que ouvimos aqui é: negociação. Ou seja, um esforço para rever, o que coincide com a proposta do governo brasileiro do presidente Lula. Em seguida, foi levantada a questão de que o prazo é exíguo, que é um prazo curto e que deveríamos, de repente, trabalhar pela sua dilatação”.
O presidente Lula divulgou na terça-feira (15.jul.2025) o decreto que regulamenta a Lei de Reciprocidade, possibilitando responder com medidas tarifárias à política de Trump. O então presidente dos EUA ameaçou impor tarifas de 100% sobre a Rússia caso o país não interrompesse o conflito com a Ucrânia. O país desconsiderou o ultimato.
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O presidente dos EUA demonstra frustração com as “ações e negociações comerciais” do Brasil, segundo o diretor do Conselho Nacional Econômico da Casa Branca, Kevin Hassett. Ele também declarou que a tarifa aplicada ao Brasil é superior devido ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL).
Investidores acompanham também o noticiário político que tem impacto nas eleições presidenciais de 2026. Entre elas:
Política fiscal
Os investidores acompanham as decisões do STF sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O governo argumenta na Corte que a medida não é de natureza arrecadadora.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acredita que a arrecadação do imposto será fundamental para alcançar o objetivo de eliminar o déficit público em 2025.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Pedro Santana
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.