Djokovic desconhece se competirá em Paris em 2026

Novak Djokovic ainda não definiu se a derrota na semifinal do Aberto da França para o número 1 do mundo, Jannik Sinner, representou sua última partida em Roland Garros. A afirmação foi feita pelo próprio tenista sérvio, detentor de 24 títulos de Grand Slam, na sexta-feira (6).

Após desperdiçar três pontos de vantagem no terceiro set, Djokovic, tricampeão do torneio francês, perdeu em sets diretos.

“Pode ter sido minha última partida aqui. Não sei”, disse Djokovic em entrevista coletiva após o revés por 6-4, 7-5 e 7-6 (3). “Por isso estava um pouco mais emotivo no final.”

Foi realmente um encerramento perfeito em Roland Garros, devido à atmosfera e ao apoio do público.

Com 38 anos, o sérvio abandonou a quadra Philippe Chatrier entre aplausos e tocou o saibro antes de acenar para os fãs em agradecimento.

Djokovic declarou que tem a intenção de participar do torneio de Wimbledon, no final deste mês, e do US Open, que se inicia em agosto, com total ênfase nos eventos do Grand Slam.

Contudo, ele não estabeleceu nenhum acordo além dessas duas competições.

Atualmente, pretendo prosseguir com o plano que tenho, que é disputar os Grand Slams. Esses torneios são prioridade no meu calendário.

Wimbledon e US Open estão nos planos, sem dúvida. Em relação ao restante, não tenho certeza.

“Não sei o que o futuro reserva neste momento da minha carreira”, declarou Djokovic, que perseguia o recorde de 25 títulos de Grand Slam em Paris. Ele figura empatado com a australiana Margaret Court, que também possui 24 conquistas.

“Em seguida, está o Wimbledon, que é o torneio da minha infância, o meu favorito. Talvez seja onde tenho mais chances de vencer outro Grand Slam – ou em quadras rápidas, como na Austrália”, avaliou.

Doze meses, nesta etapa da minha carreira, significam muito tempo. Desejo continuar jogando? Sim. Mas estarei em condições de retornar aqui em um ano? Não sei. É só o que posso afirmar por enquanto.

Djokovic conquistou o título do Aberto da França em 2023.

Fonte por: CNN Brasil