Dick Cheney: Ex-Vice-Presidente dos EUA Morre aos 84 Anos – Impacto na Política Americana

Dick Cheney, Ex-Vice-Presidente dos EUA, Falece aos 84 Anos

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, faleceu na segunda-feira, 3 de novembro de 2025, aos 84 anos. A causa da morte foi determinada como complicações de pneumonia, associadas a doenças cardíacas e vasculares, conforme divulgado pela família na manhã de terça-feira, 4 de novembro.

Cheney e Sua Influência na Política Americana

O jornal especializado classificou Dick Cheney como o “vice-presidente mais poderoso da história norte-americana”. Ele desempenhou um papel central durante os dois mandatos de George W. Bush, de 2001 a 2009, sendo considerado o arquiteto da “guerra ao terror” que se seguiu aos ataques às Torres Gêmeas de Nova York, ocorrido em 11 de setembro de 2001.

Trajetória Política e Influência na Casa Branca

Durante seu período como vice-presidente, Cheney se tornou um dos conselheiros mais influentes da Casa Branca. Anteriormente, exerceu cargos como Secretário de Defesa e congressista, construindo uma extensa trajetória política nos Estados Unidos. Sua atuação foi marcada por uma abordagem assertiva e decisiva na política externa norte-americana.

Contribuições e Controvérsias

Como Secretário de Defesa, Cheney teve um papel importante na orquestração da Guerra do Golfo (1990-1991). Posteriormente, como vice-presidente, assumiu um papel de liderança na resposta dos Estados Unidos ao 11 de Setembro.

Políticas e Decisões Controvertidas

Cheney defendeu políticas consideradas agressivas, incluindo a vigilância sem mandado judicial e a detenção por tempo indeterminado. Além disso, apoiou técnicas de interrogatório para suspeitos de terrorismo, que incluíam simulação de afogamento e privação de sono.

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Ele também pressionou pela invasão do Iraque para derrubar Saddam Hussein em 2003.

Problemas de Saúde e Últimos Anos

Segundo reportagens, o ex-vice-presidente sofreu cinco ataques cardíacos entre 1978 e 2010. Utilizava, desde 2001, um dispositivo para regular os batimentos cardíacos. Em 2012, foi submetido a um transplante de coração.

Posicionamento Político em 2012

Em 2012, surpreendeu ao anunciar seu voto em Kamala Harris, do Partido Democrata, argumentando que Donald Trump (Partido Republicano) era inadequado para a presidência e representava uma ameaça à democracia norte-americana.