Na manifestação apresentada nesta sexta-feira (22) ao STF (Supremo Tribunal Federal) em relação ao descumprimento das medidas cautelares, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) imputou à PF (Polícia Federal) um “massacre”.
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A Polícia Federal instaurou um inquérito que indiciou Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), pelos crimes de obstrução do processo e tentativa de ruptura do Estado Democrático de Direito.
É desnecessário presumir que os investigadores sabem o que é o crime de lavagem, que determina origem ilícita e não se consubstancia com depósitos, via Pix, para familiares. Então, o objetivo é o massacre. É a desmoralização. Ou seja, é lawfare em curso.
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A defesa tinha até as 20h34 deste dia para apresentar justificativas em relação ao descumprimento das medidas cautelares determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes.
Os advogados afirmam que o relatório da Polícia Federal causou “espanto” e que se assemelha a uma “peça política”.
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O relatório final da Polícia Federal teria identificado a existência comprovada de risco de fuga do ex-presidente por meio de um documento modificado pela última vez em fevereiro de 2024. O conteúdo, intitulado “Carta JAIR MESSIAS BOLSONARO.docx”, em que Bolsonaro afirmava ser alvo de uma perseguição política e de “diversas medidas cautelares”.
A defesa de Bolsonaro sustenta que o documento não representa risco de fuga.
Não se pode considerar um esboço de pedido de asilo ao presidente argentino, datado de fevereiro de 2024, como um indicativo de fuga. O fato é que, com ou sem o esboço, o ex-presidente não fugiu. Pelo contrário, obedeceu a todas as decisões emanadas pela Suprema Corte, inclusive a que o proibia de viajar ao exterior, respondeu à denúncia oferecida, compareceu a todas as audiências, sempre respeitando todas as ordens deste STF.
Os advogados envolvidos no caso informam que o objetivo foi atingido, com “notícias no Brasil e no exterior anunciando que o ex-presidente planejou uma fuga”.
Fonte por: CNN Brasil
