Corpo encontrado em mala: Polícia investiga se vítimas foram removidas individualmente

A Delegacia de Homicídios do Rio Grande do Sul prosseguiu com as investigações sobre o corpo encontrado em uma mala na rodoviária de Porto Alegre, na segunda-feira (1). A polícia suspeita que o crime esteja relacionado a outros fragmentos de um corpo, descobertos em outra área da capital gaúcha.

A hipótese central necessita de confirmação por perícia. Contudo, a investigação acredita que o tronco encontrado na rodoviária pode pertencer à mesma vítima cujos braços e pernas foram achados em um boeiro da Zona Leste da capital no mês passado.

Foram localizados os membros superiores e inferiores de uma mulher branca, de meia idade. Posteriormente, encontrou-se na mala da rodoviária um tronco de uma mulher branca, com cerca de 50 anos. Não se pode afirmar categoricamente, mas as evidências apontam para que se trate da mesma mulher, informou o delegado Gabriel Borges.

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A perícia está realizando exames de DNA para confirmar a ligação genética entre os dois conjuntos de restos mortais. Os peritos informaram que os cortes são uniformes e foram realizados após a morte, o que descarta a hipótese de luta ou reação da vítima. “Ainda não há a causa da morte. Com os primeiros restos a perícia não consegue determinar a causa”, complementou o delegado.

A polícia não descarta a possibilidade de feminicídio, apesar da falta de evidências.

As investigações também indicam um ponto crucial: câmeras de segurança captaram um homem removendo uma mala dos cofres da rodoviária. Ele utilizou um documento falso e também deixou um segundo documento em nome de outra pessoa — supostamente, o responsável por buscá-la. Esse terceiro indivíduo será ouvido pela polícia, mas seu vínculo com o caso ainda não foi determinado.

Relembre o caso

Funcionários da rodoviária de Porto Alegre acionaram o 9º Batalhão da Brigada Militar por sentirem um odor forte proveniente de uma mala deixada nos guarda-volumes. A abertura da mala revelou vestígios de um corpo humano.

Fonte por: CNN Brasil