Compreenda o protocolo de combate ao racismo da Fifa para o Mundial de Clubes

O protocolo antirracista da Fifa foi ativado pela primeira vez na Copa do Mundo de Clubes, no domingo (22), em partida entre Real Madrid e Pachuca, válido pelo Grupo H.

Após discussão acalorada, o zagueiro do Real Madrid, Rudiger, e Gustavo Cabral, do Pachuca, tiveram desavença em lance de suposto pênalti contra o defensor. Posteriormente, o alemão confrontou o árbitro Ramon Abatti Abel, acusando o rival de atos racistas.

Cabral disse algo para Rudiger, que relatou o ocorrido ao árbitro. Em seguida, o árbitro chamou Rudiger para uma conversa.

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Em seguida, o árbitro executou a sinalização do protocolo antidiscriminatório.

DataFut (@DataFutebol) 22 de junho de 2025

Após concluir o diácom os jogadores, o árbitro brasileiro executou o gesto com os braços cruzados e punhos fechados, padrão da Fifa em casos de discriminação racial.

A CNN detalha, de forma progressiva, o funcionamento do protocolo.

Existem três fases no protocolo, sendo que apenas uma foi aplicada na partida entre Real Madrid e Pachuca. A primeira consiste na observação do árbitro ou na análise da denúncia dos jogadores, determinando se a partida deve ser interrompida ou não.

Os árbitros dos estádios transmitem uma mensagem sobre o incidente, juntamente com o sinal do árbitro, informando que a partida poderá ser interrompida se os problemas não forem solucionados.

Caso os ataques continuem, a arbitragem pode anular o jogo. Os árbitros possuem o poder de analisar a situação e compreender a magnitude dos fatos antes de tomar uma decisão final.

Tudo é registrado na súmula, os próximos passos decorrem da publicação do documento.

Fonte por: CNN Brasil