Comissão Parlamentar Investigadora criada para apurar atuação do crime organizado no país

A comissão liderada por Alessandro Vieira conta com 11 membros e prazo de 120 dias para determinar o progresso de organizações criminosas.

17/06/2025 22:23

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O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) concedeu entrevista ao repórter do Poder360 Gabriel Buss, no estúdio do jornal digital em Brasília, em 21 de fevereiro de 2024 | Mateus Mello/Poder360 - 21.fev.2024
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O Senado Federal instalou nesta terça-feira (17.jun.2025) uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a atuação de organizações criminosas, como facções e milícias, no Brasil. O requerimento que institui a comissão foi lido pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

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Os partidos devem apresentar os nomes que comporão a CPI. Haverá 11 membros efetivos e 7 suplentes. A comissão terá duração de 120 dias, com despesas de funcionamento previstas em R$ 30.000.

A CPI foi proposta pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE) e visa investigar o desenvolvimento do crime organizado, que ele descreve como “um grande negócio ilícito” e seus efeitos sobre a segurança e a economia. Ele obteve os números de assinaturas exigidos para formalizar o requerimento em fevereiro deste ano.

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O crime organizado atualmente exerce domínio sobre o território brasileiro em proporção cada vez mais crescente, estando inserido em atividades econômicas relevantes, afirmou Vieira durante pronunciamento no plenário.

O senador, ex-delegado da Polícia Civil, trabalha em temas relacionados à segurança pública. Recentemente, participou de uma reunião com representantes dos Estados Unidos para debater a cooperação internacional no enfrentamento do crime organizado.

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A comissão também irá examinar as fontes de financiamento e propor ações para reforçar o combate ao crime. A investigação deve incluir o padrão de atuação, as condições de atuação nas diversas regiões do país e suas estruturas de tomada de decisão.

Alcolumbre defende que o propósito é encontrar soluções para o enfrentamento da criminalidade organizada, com ênfase na atualização e no aprimoramento da legislação nacional.

Esta reportagem foi escrita pela estagiária de jornalismo Isabella Luciano, sob a supervisão da editora-assistente Isadora Albernaz.

Fonte por: Poder 360

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.