China manifesta interesse em contribuir ativamente para a solução da crise no Irã
O ministro das Relações Exteriores da China faz declaração após encontro com os chanceleres de Irã e Israel no fim de semana.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China , Guo Jiakun, declarou na segunda-feira (16.jun.2024) que o governo chinês está disposto a promover conversas de paz entre Israel e Irã. Os dois países trocam ataques de mísseis desde a sexta-feira (13.jun), quando os israelenses bombardearam instalações iranianas.
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O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, comunicou-se com os chanceleres do Irã, Abbas Araghchi, e de Israel, Gideon Saar, e solicitou que as partes solucionassem o conflito por meio do diá. Para a China, uma resolução definitiva não pode ocorrer por meio de ações militares.
A força não pode trazer uma paz duradoura. Qualquer disputa internacional deve ser resolvida por meio do diáe da consulta. Somente defendendo o conceito de segurança comum as preocupações de todas as partes podem ser completamente resolvidas. A China continuará a manter a comunicação com os países para promover a paz e o diá.
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Para o governo chinês, ainda é viável estabelecer um acordo que assegure a soberania do Irã no uso de tecnologia nuclear para fins pacíficos.
A China sempre defendeu uma resolução pacífica da questão nuclear iraniana por meio político e diplomático e está disposta a continuar a manter a comunicação e a coordenação com as partes.
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Vietnã no BRICS
O representante do governo chinês, em entrevista com a imprensa, assegurou também a informação divulgada pelo Itamaraty sobre a adesão do Vietnã ao BRICS, grupo econômico que agrupa os maiores países emergentes.
Jiakun afirmou que a adesão do Vietnã representa um indicativo de que o BRICS se tornou mais interessante para outros países. Ele declarou que o grupo “BRICS” está aberto a receber parceiros que apoiem o multilateralismo e uma ordem mundial mais “pragmática e inclusiva”.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.