Chile lança plano para modernizar portos e impulsionar comércio marítimo

Chile Fortalece Compromisso com a Rota Bioceânica

O Chile demonstra um forte compromisso com o desenvolvimento da Rota Bioceânica, um corredor logístico crucial que conectará o Brasil ao Oceano Pacífico. O país está investindo significativamente na modernização de seus portos, buscando otimizar o fluxo de cargas e impulsionar o comércio regional.

Para alcançar esse objetivo, o Chile elaborou um plano de ação detalhado, focado no aprimoramento da infraestrutura portuária. O plano visa garantir que os portos estejam preparados para suportar o volume projetado de mercadorias, consolidando a Rota Bioceânica como uma via de transporte estratégica.

Portos Chilenos e o Plano de Investimentos

O projeto da Rota Bioceânica se concentra em três portos importantes no norte do Chile. Em Antofagasta, a maior cidade da região, com mais de 500 mil habitantes, um investimento de US$ 100 milhões está estruturando um centro logístico e expandindo a capacidade de transferência para 7 milhões de toneladas anualmente.

Outro porto relevante é o Porto Privado de Angamos, localizado na Bahia de Merrillones, a 60 quilômetros de Antofagasta. Considerado o de maior potencial para adaptação à rota, o porto movimentou mais de 3,5 milhões de toneladas de carga em 2024, principalmente minerais críticos como cobre e lítio, destinados ao mercado asiático. Em 2024, foram investidos US$ 43 milhões em projetos de infraestrutura para aumentar sua capacidade.

Desafios e Oportunidades em Iquique

Em Iquique, uma cidade histórica do norte chileno, o porto está se preparando para uma licitação internacional em 2030, com o objetivo de ampliar sua capacidade. A localização estratégica de Iquique, entre os portos de Santiago e o porto chinês de Shanghai no Peru, a torna um potencial hub logístico para importação e exportação de mercadorias.

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No entanto, a rota enfrenta desafios significativos, especialmente no Passo de Diyama, a fronteira entre Argentina e Chile, localizada no alto da cordilheira dos Andes. As condições climáticas extremas, com nevascas frequentes, podem causar o fechamento da fronteira por vários dias, impactando o tráfego de caminhões e veículos. Essa situação exige planejamento e contingência para garantir a continuidade do fluxo de mercadorias.