Bolsonaro tem restrições quanto ao contato com Eduardo e à proximidade de embaixadas
O Supremo Tribunal Federal estabeleceu medidas restritivas ao ex-presidente, abrangendo recolhimento noturno e proibição de comunicação com embaixadores.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está proibido de se comunicar com seu filho Eduardo Bolsonaro e de se aproximar de embaixadas por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Na 6ª (18.jul.2025), a Polícia Federal (PF) cumpre mandados de busca e apreensão na residência do ex-presidente, em Brasília, e na sede do PL na capital federal.
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Eduardo Bolsonaro encontra-se nos Estados Unidos desde 27 de fevereiro de 2025 e solicitou licença da Câmara em 18 de março de 2025. Na ocasião, afirmou que se deslocou para o país para “buscar as devidas sanções aos violadores de direitos humanos”. Por ter se afastado do cargo, Eduardo não recebe remuneração. O período de licença encerra no domingo (20 de julho de 2025). Deputados da base governista solicitaram na quarta-feira (16 de julho de 2025) a suspensão do mandato do parlamentar.
Ademais das restrições de contato, Bolsonaro deverá usar monitoramento eletrônico, cumprir regime de recolhimento domiciliar entre as 19h e as 7h, bem como aos finais de semana. O ex-presidente não pode acessar mídias sociais nem se comunicar com outros investigados. A proibição inclui ainda o contato com embaixadores, diplomatas e representações diplomáticas estrangeiras.
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Investigação envolvendo Eduardo.
Em 26.mai.2025, o ministro do STF Alexandre de Moraes instaurou um inquérito contra Eduardo, por pedido da PGR (Procuradoria Geral da República). A PGR solicitou investigação sobre a atuação do deputado licenciado nos EUA contra autoridades brasileiras. Na decisão, o ministro determinou que a Polícia Federal monitore os conteúdos postados nas redes sociais do deputado.
Em 8.jul.2025, Moraes estendeu a investigação por mais 60 dias, em resposta ao pedido da PF. “Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações, com a realização de diligências ainda pendentes, prorrogo a presente investigação por mais 60 dias”, escreveu o magistrado.
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Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.
