A tensão de um depoimento em uma ação penal sobre uma suposta trama golpista cedeu lugar, por um instante, a risadas no Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, propôs de forma irônica ao ministro Alexandre de Moraes ser seu vice em 2026.
A tensão de um depoimento em uma ação penal sobre uma suposta trama golpista cedeu, por um instante, a risadas no Supremo Tribunal Federal (STF). A situação foi protagonizada pelo ex-presidente da República, Jair Bolsonaro , ao sugerir de forma irônica ao ministro Alexandre de Moraes ser seu vice em 2026.
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A ocorrência se deu após Bolsonaro afirmar que seguiu a Constituição durante seu mandato, creditando a isso o que declarou ser sua aceitação, em particular no Nordeste. O ex-presidente disse que fará uma visita ao Rio Grande do Norte a partir de quinta-feira (12) e se ofereceu a enviar imagens ao ministro para comprovar sua popularidade.
Cumprimos a coisa certa, sempre em conformidade com a Constituição, com respeito, com tranquilidade, com Deus no coração e com a bandeira do Brasil. Por isso, acredito em uma grande aceitação, em especial nas viagens que realizo pelo Nordeste. Pretendo, na quinta, sexta e sábado, estar no Rio Grande do Norte, visitando cerca de oito municípios. Se o senhor permitir, logicamente, posso enviar as imagens de como o povo trata a gente na rua.
Bolsonaro riu e prosiguiu: “Posso fazer uma brincadeira?” Moraes respondeu: “O senhor que sabe. Eu perguntaria aos seus advogados antes.” Então, Bolsonaro disse: “Eu gostaria de ser meu vice para 2026”, no que o ministro do STF concluiu: “eu declino novamente”.
O ex-presidente foi acusado de liderar o plano de golpe. Na terça-feira, ele se encontra frente a frente com o ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF) para responder às questões sobre o processo.
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Uma das questões levantadas por Moraes tratou da reunião promovida por Bolsonaro, na época presidente, com embaixadores de diversos países no Palácio da Alvorada, em 18 de julho de 2022, para divulgar informações falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro e as urnas eletrônicas. As declarações do presidente foram veiculadas pela TV Brasil.
O ex-presidente justificou que a reunião com diplomatas é “uma política privativa do chefe do Executivo” e que pode ter “exagerado na forma, na entonação”, mas mantém o posicionamento. “A intenção minha não é desacreditar, sempre foi alertar.” Por causa do encontro, Bolsonaro foi condenado pelo TSE à inelegibilidade até 2030.
Fonte por: Tribuna do Norte
Autor(a):
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.