O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) foram indiciados pela PF (Polícia Federal) na investigação sobre a “Abin (Agência Brasileira de Inteligência) paralela”. O relatório final foi encaminhado ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta 3ª feira (17.jun.2025).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A investigação apura o uso inadequado da estrutura da Abin para o acompanhamento ilegal de indivíduos considerados prejudiciais ao ex-presidente. Ramagem exercia a função de diretor-geral da agência durante o governo Bolsonaro.
Formulário de cadastro
LEIA TAMBÉM!
O grupo utilizou o software de vigilância “FirstMile” pelo menos 887 vezes para monitorar concorrentes políticos. Entre os indivíduos rastreados constam o ex-deputado federal Jean Wyllys (PT), o deputado Rodrigo Maia (PSDB) e a ex-deputada Joice Hasselmann.
A Polícia Federal iniciou as investigações no primeiro ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As apurações demonstram que a estrutura paralela de inteligência operava para atender aos interesses políticos e pessoais de Jair Bolsonaro e familiares.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Segundo o relatório encaminhado ao Supremo, o grupo atuando na Abin utilizou um software que invadia a infraestrutura de telefonia do Brasil. O sistema possibilitava a localização de pessoas através dos aparelhos conectados às redes 2G, 3G e 4G. Para efetuar o monitoramento, era necessário inserir o número telefônico da pessoa desejada e a localização era acompanhada em tempo real por meio de um mapa.
O caso tramitará para análise do Supremo Tribunal Federal.
Fonte por: Poder 360