O presidente do STF, Roberto Barroso , recebeu 10 criadores de conteúdo nesta quinta-feira (5.jun.2025), e solicitou ser convidado para seus canais, vídeos e podcasts.

A reunião foi parte do evento “Diás com o poder: Conversa com influenciadores digitais sobre as políticas judiciais do CNJ”.

O ministro afirmou que o propósito da reunião foi identificar convergências com os produtores de conteúdo e analisar formas de restabelecer a imagem institucional do Judiciário. “Estamos buscando aprimorar a comunicação com a sociedade e empregar uma linguagem mais acessível”, declarou Barroso.

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O grupo que visitou o CNJ é formado por elaboradores de conteúdo educativo, que tratam de assuntos variados – programação, empreendedorismo, saúde e turismo. A grande maioria já atuava no mercado há alguns anos.

Os influenciadores que participaram:

Otto Vitelleschi, idealizador do canal de gastronomia “CheffOtto”, foi convidado, porém não compareceu devido a questões de saúde.

Barroso e influenciadores discutiram a atuação do Poder Judiciário, a Constituição brasileira e a questão de haters. O ministro também abordou a importância de atingir o público jovem, iniciativas para promover a diversidade no Judiciário e os meios pelos quais ele se informa. Não houve transmissão do evento.

Os produtores de conteúdo visitaram a capital brasileira por meio da ONG Redes Cordiais. Trata-se de um grupo restrito com um alcance de 30 milhões de pessoas. “É maior que o da imprensa e o do setor público”, declarou à Poder360 a diretora executiva Clara Becker.

A ocorrência ocorreu na mesma semana em que o STF retomou o julgamento sobre o Marco Civil da Internet. Becker afirmou que foi uma “coincidência”, considerando que a viagem demandou meses de planejamento. Contudo, declarou que a ONG defende a regulamentação da internet “há muitos anos”.

Barroso foi questionado sobre o artigo 19 por um dos convidados. “A maior divergência talvez seja do meu voto e o do ministro Toffoli. Ele torna a notificação privada a regra geral, e identifica alguns casos que ele chama de responsabilidade objetiva. Você não tem que provar que houve dano, pelo simples fato de ter deixado chegar ao ar já gera responsabilidade [para as plataformas]”, disse.

Fonte por: Poder 360