O jogador Pedro Henrique Severino, com 19 anos do Red Bull Bragantino, demonstrou evolução notável no estado de saúde e já respira autonomamente.

O pai do atleta, Lucas Lúcia Severino, em parceria com o Hospital Unimed, divulgou que o jovem retomou a movimentação, realiza exercícios de locomoção com auxílio de fisioterapeutas, se alimenta normalmente e iniciou a comunicação verbal.

Após 80 dias, de grande angústia, muitas lágrimas, contudo, muitas surpresas e muitas alegrias, Pedro está vivo e viverá!

Ele conquistou uma primeira fase notavelmente, com uma velocidade impressionante. Contudo, compreendemos que ainda há muito a ser feito, inclusive internamente no hospital.

É possível recuperação após morte cerebral? Entenda o caso do jogador do Bragantino.

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De acordo com o relato, Pedro continua em processo de recuperação e demonstra confusão mental, porém vem gradualmente retomando a consciência. Ele ainda necessita de cuidados diários.

Não foi constatada morte cerebral. O neurocirurgião Guilherme Lepski, do Hospital das Clínicas e Instituto de Neurocirurgia de São Paulo, em entrevista à CNN, esclareceu que o caso não é incomum devido aos protocolos adotados para declarar a morte cerebral. A equipe médica precisa seguir uma série de procedimentos para assegurar que não há, de fato, atividade cerebral antes de determinar o óbito.

É incorreto afirmar que a morte encefálica foi declarada e depois revertida. Trata-se de uma desinformação grave, que pode levar a população a interpretar que morte encefálica é uma coisa reversível. Não é absolutamente o caso. No caso dele, não houve o diagnóstico de morte encefálica. A prova clínica foi interrompida porque ele tossiu.

O neurologista William Rezende explica que o tronco encefálico é justamente a parte do cérebro responsável pela tosse, sintoma apresentado pelo jogador do Bragantino que fez com que a equipe médica interrompesse o protocolo de morte encefálica.

Fonte por: CNN Brasil