As buscas no Google pelo termo “Lei Magnitsky” aumentaram 2.400% após o governo do presidente Donald Trump utilizar a legislação para sancionar o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Os dados são da própria plataforma, que não divulga números absolutos, apenas variações percentuais. O salto corresponde a um aumento de 25 vezes nas pesquisas em relação ao dia anterior ao anúncio da sanção.

Na mesma época, as buscas por Alexandre de Moraes também aumentaram significativamente: registraram um crescimento de 780%, atingindo o segundo maior pico desde 2004. O primeiro ocorreu em 1º de novembro de 2022, quando o ministro determinou a liberação de estradas bloqueadas por motoristas após as eleições presidenciais.

O Departamento do Tesouro americano acusou o ministro de infringir direitos humanos, de conduzir prisões arbitrárias e de liderar uma campanha de censura, conforme declarado pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent.

Segundo o Google, “O que é Lei Magnitsky?” ocupa a primeira posição entre as perguntas mais frequentes no Brasil. Seguem-nas “Lei Magnitsky pode ser revogada?”, “Lei Magnitsky, quem já foi punido?” e “Quanto tempo dura a Lei Magnitsky?”.

Sanções a Moraes

A Lei Magnitsky possibilita que os Estados Unidos apliquem sanções econômicas a indivíduos acusados de corrupção ou violações graves de direitos humanos. A lei contempla o congelamento de ativos financeiros e bens em contas bancárias de investimento no território americano.

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O analista internacional da CNN, Lourival Sant’Anna, antecipou a informação de que a medida seria aplicada na última quarta-feira.

Segundo a CNN, Moraes não possui contas, investimentos ou bens nos Estados Unidos. Contudo, a medida anunciada pelo governo Trump impede que instituições financeiras dos EUA forneçam ou mantenham qualquer serviço de crédito, incluindo cartões de crédito e débito. Isso abrange Visa, Mastercard e American Express.

Fonte por: CNN Brasil