Após Felca, relatos de violência sexual virtual envolvendo menores aumentam
Em agosto, o período registra o maior volume de denúncias da história, com onze dias de maior número; em cinco anos, foram identificados quatro registro…
Em apenas 11 dias, em agosto, concentram-se o maior número de denúncias de violência sexual física e psicológica contra crianças e adolescentes no ambiente virtual, com 261 registros. Desses, 243 denúncias foram realizadas após a publicação do vídeo da youtuber Felca, que trata do assunto.
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O número é o mais alto em seis anos, desde o início do registro das denúncias, conforme dados levantados pela CNN com base no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).
O aumento das denúncias ocorreu após a publicação de um vídeo do youtuber Felca, na última quarta-feira (6), no qual expõe a “exploração sexual” de crianças online. Anteriormente, apenas 18 denúncias foram registradas.
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Em janeiro, a elevação é de 123% em relação a todo o mês de agosto do ano anterior. Se comparado ao mesmo período do ano passado, a variação mensal é de 536%.
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Entre 2020 e 2024, o Brasil contabilizou 7.524 denúncias de violência sexual física e psicológica envolvendo crianças e adolescentes.
Até esta segunda-feira (11), foram registradas no país 1.057 denúncias desse tipo. Aproximadamente 72% dos envolvidos como suspeitos são homens e 43% das crianças e adolescentes vítimas são meninas.
A Felca incentiva relatos.
Em um vídeo divulgado na última quarta-feira (6), Felca incentiva a população a apresentar denúncias pelo Disque100, da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), do MDHC. Na tarde de terça-feira (12), o vídeo alcançou mais de 33 milhões de visualizações.
O canal de comunicação da sociedade com o Ministério visa proporcionar espaço para a população registrar suas reclamações e denúncias de violações de direitos humanos, a fim de contribuir para o cumprimento da obrigação do Estado.
O caso discutido no vídeo envolve Hytalo Santos. Desde 2024, Hytalo está sendo investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por suspeita de exploração de menores em conteúdos divulgados nas redes sociais.
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Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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