Apoadores de Evo Morales incitarão ao voto nulo nas eleições presidenciais de agosto
O presidente doposição cocalera, que exerceu o cargo por três períodos, foi afastado da disputa política em razão de uma determinação legal que restring…
Apoiadores de Evo Morales estão incentivando o voto nulo nas eleições presidenciais da Bolívia, previstas para 17 de agosto, como protesto contra a exclusão do ex-presidente do pleito, informou sua filha, Evaliz Morales, nesta segunda-feira, 4.
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O presidente anterior, que exerceu o cargo por três mandatos entre 2006 e 2019, não pôde disputar novas eleições, em virtude de uma determinação constitucional que restringe a possibilidade de mais de um período como chefe de Estado.
Evaliz Morales conduziu na segunda-feira a inauguração de um comitê de campanha no centro de La Paz, acompanhada por muitos militantes, com o propósito de incentivar os eleitores a anular seus votos nas urnas, visto que não puderam votar em seu candidato.
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A AFP declarou que é uma resposta contra o assédio, contra a ilegalidade, contra a perseguição política, a judicialização da política, e isso é o voto nulo.
Ela explicou que seu pai apoia essa iniciativa, promovida por movimentos sociais.
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Em junho passado, com o lema “sem Evo não há eleições”, seus apoiadores realizaram protestos e bloqueios de vias que resultaram em pelo menos oito mortos, entre os quais quatro policiais, conforme dados da Defensoria do Povo.
O ex-presidente encontra-se refugiado na região cocalera do Chapare. Existe contra ele uma ordem judicial de prisão por um caso de tráfico de menores, que ele nega.
O voto nulo ou em branco não afeta o resultado oficial da eleição presidencial nem a distribuição de assentos no Parlamento. Seu registro serve apenas para fins estatísticos, visto que somente os votos válidos são considerados no resultado final.
“Nos últimos dias, aumenta essa proposta: se Evo não está na cédula, meu voto é nulo”, declarou o ex-presidente durante um evento público em Chapare.
Nas últimas semanas, mais de 40 comitês de campanha foram abertos em todo o país, informou Wilma Alanoca, dirigente próxima a Morales.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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