Antigo atleta que agrediu a companheira com 60 golpes afirmou ter sofrido uma “crise de claustrofobia”
Igor Eduardo Pereira Cabral é acusado de ter agredido Juliana com mais de 60 socos no rosto, em um elevador de condomínio.
O ataque violento de Igor Eduardo Pereira Cabral, ex-jogador de basquete, contra Juliana Garcia dos Santos, resultou em choque nacional. Preso em flagrante em Natal, Rio Grande do Norte, Cabral, com 29 anos, é acusado de golpear Juliana em excesso, mais de 60 vezes no rosto em um elevador de condomínio, causando-lhe desfiguração facial.
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O ex-jogador relatou à polícia ter vivenciado um “surtou claustrofóbico” no momento da violência. Ele detalhou que padece de claustrofobia e que a agressão foi motivada por uma discussão com Juliana, que, segundo ele, negou abrir a porta e a porta de casa, e, em seguida, o insultou e destruiu sua camisa dentro do elevador.
Durante o mesmo interrogatório, questionado sobre a existência de deficiências em seus filhos, Igor Cabral informou que um de seus filhos está no espectro autista.
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Ato de agressão e caracterização do autor
As imagens das câmeras de segurança do elevador, amplamente divulgadas, evidenciam a violência do ataque. Juliana Garcia dos Santos, a vítima, necessitou de auxílio de moradores e foi levada ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel em razão dos ferimentos graves.
A CNN congelou a imagem imediatamente antes de Igor proferir o primeiro soco contra Juliana.
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A trajetória de Igor Cabral no basquete 3×3 compreendia experiências na seleção brasileira e participação em competições internacionais, incluindo campeonatos mundiais e Jogos Olímpicos.
Contudo, após a repercussão do caso de violência doméstica e a conversão de sua prisão em flagrante para prisão preventiva, o ex-atleta desativou suas redes sociais.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte investiga o caso como tentativa de feminicídio, crime previsto no Código Penal brasileiro.
A CNN buscou contato com a defesa de Igor Eduardo, porém não obteve resposta até o momento. O contato permanece aberto.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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