Anderson Barros, do Palmeiras, critica Filipe Luís e Boto, do Flamengo: “Hipocrisia”

Anderson Barros se pronuncia após declarações do Flamengo

Na noite deste domingo (19), o diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, comentou as declarações de Filipe Luís e José Boto, técnico e diretor do Flamengo, após a vitória do time rubro-negro por 3 a 2 sobre o Palmeiras, no Maracanã, pelo Brasileirão.

Em uma nota divulgada pela assessoria, Barros afirmou que “faltou ética” nas falas de Filipe Luís e classificou as declarações de Boto como “inaceitáveis”, pedindo o fim da pressão sobre a arbitragem em prol do futebol brasileiro.

Palmeiras não culpa arbitragem

Barros destacou que, ao contrário de outros clubes que culpam terceiros por suas derrotas, o Palmeiras não responsabiliza a arbitragem pelo resultado. “Perder ou ganhar faz parte do jogo, e estou orgulhoso da forma como nos impusemos fora de casa. Mas não podemos tolerar a hipocrisia”, declarou o dirigente.

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A partida teve decisões polêmicas do árbitro Wilton Pereira Sampaio, como um possível pênalti não marcado em Gustavo Gómez e um lance questionável na origem do pênalti convertido por Pedro. Após o jogo, Gómez criticou o árbitro, chamando-o de “soberbo”.

Reações às declarações do Flamengo

Filipe Luís comentou que “se tem uma equipe que não pode falar de arbitragem, é o Palmeiras”, enquanto Boto afirmou que “quem reclama é porque não está habituado a não ser ajudado”. Barros respondeu, respeitando a trajetória de Filipe, mas ressaltando a falta de ética em suas palavras. Quanto a Boto, lembrou de uma mentira contada no Allianz Parque sobre uma suposta tentativa de invasão ao vestiário da arbitragem.

O dirigente também pediu uma atuação rigorosa do STJD, esperando que a Justiça Desportiva tome medidas contra aqueles que, segundo ele, mentem e fazem insinuações sem provas para obter vantagens. Apesar da insatisfação com as falas do rival, Barros reafirmou que o Palmeiras discutirá os lances polêmicos “nos fóruns adequados” e não atribui a derrota à arbitragem.