Em sua visita a Washington, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) proferiu declarações veementes direcionadas a Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), consideradas ameaças aos respectivos presidentes da Câmara e do Senado. As afirmações provocaram apreensão entre seus apoiadores, que solicitam um tom mais comedido do parlamentar.
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Adicionalmente a essas declarações, a análise do analista político Pedro Venceslau, para a CNN 360°, revelou que, em entrevista à BBC, antes de ingressar na Casa Branca, Eduardo afirmou: “Vou até as últimas consequências para tirar esse psicopata do poder”. O deputado ainda acrescentou que “talvez a gente também tenha Hugo Motta e Davi Alcolumbre figurando nessa posição” e finalizou dizendo que “eles estão no radar”.
Hugo Motta declarou não se abalar com as acusações relacionadas à lei Magnitsky e reiterou sua posição sobre a falta de condições para conceder anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. Informações próximas ao presidente da Câmara sugerem que, quanto mais fortes forem as ameaças, maior será o afastamento das pautas bolsonaristas.
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Deputados ligados ao bolsonarismo, em posições de destaque no Congresso Nacional, buscaram atuar como intermediários da situação, conforme apurado por Venceslau. Um deles contatou Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, orientando-o a evitar confrontos, considerando que tal atitude compromete as articulações políticas em curso.
Apesar de ter recebido orientações sobre moderação, Eduardo Bolsonaro não se comprometeu a alterar sua postura e sinalizou a viabilidade de articular com a Casa Branca possíveis sanções aos parlamentares. Apoiadores admitem que sua posição como filho pode justificar algumas ações, mas enfatizam a importância de uma maior capacidade política na situação.
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Fonte por: CNN Brasil
