Advogado afirma que Bolsonaro não permaneceu em silêncio por não ter “nada a esconder”
A defesa argumenta que o inquérito é criticado e alega que o procurador-geral fez acusações “inviáveis” e sem fundamento jurídico.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou nesta quinta-feira (5) que o cliente entregou à Polícia Federal (PF) no caso que investiga seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por não ter “nada a esconder”.
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Segundo o advogado Paulo Bueno, Bolsonaro poderia ter permanecido em silêncio, considerando sua condição de pai, porém não o fez.
O ex-presidente Bolsonaro comparece, como sempre. Poderia ter optado pelo silêncio, uma prerrogativa que a lei lhe assegura em razão de seu status de pai, mas utilizou a palavra, pois não tem absolutamente nada a esconder ou a esclarecer à Justiça.
Eduardo é acusado de estar colaborando com políticos dos Estados Unidos em oposição às autoridades brasileiras. O depoimento iniciou às 15h e encerrou por volta das 17h.
Segundo Bueno, Bolsonaro foi inicialmente ouvido como testemunha.
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Em coletiva, Bolsonaro afirmou ter repassado aproximadamente R$ 2 milhões ao filho para cobrir despesas no Brasil. Eduardo solicitou licença do mandato parlamentar sem receber a remuneração.
Segundo o relato, o valor foi “limpo” e originou-se de doações realizadas por apoiadores através do PIX.
O depoimento de Bolsonaro foi uma das medidas solicitadas por Paulo Gonet, procurador-geral da República, ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que apura o caso.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.