A União Brasil-PP deve votar contra a Medida Provisória de Haddad
Líderes partidários declararam que se reunirão para combater qualquer proposta que eleve a carga tributária.

A União Progressista, composta por União Brasil e PP, deve votar contra a MP (medida provisória) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentará para compensar a revogação parcial do decreto que elevou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O grupo possui a maior representação no Congresso: 109 deputados e 14 senadores.
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Os presidentes do União Brasil, Antonio Rueda, e do PP, senador Ciro Nogueira (PI), declararam que se reunirão com as comissões do Senado e da Câmara para “assegurar a não aprovação de qualquer proposta de aumento de impostos”.
O governo enviará ao Congresso nesta quinta-feira (11.jun). Entre as ações lideradas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad , estão a tributação de investimentos atualmente isentos, como a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e a LCI (Letra de Crédito Imobiliário).
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É preciso entender que são duas e não apenas uma a coluna do orçamento: receita e despesa. Somente aceitaremos examinar qualquer discussão fiscal se a coluna das despesas estiver no centro do debate, declarou Rueda a jornalistas na Câmara.
Motta também critica
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou que não está no cargo para “servir a projeto político de ninguém”, em referência ao governo Lula.
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A equipe econômica decidiu reduzir as medidas após as pressões econômicas e políticas. As alterações diminuirão a receita adicional para cerca de R$ 6 bilhões em 2025 e R$ 12 bilhões em 2026.
Em seguida, o governo teve que apresentar as alternativas. Até o momento, elas compreendem a inclusão de incrementos em outros tributos. Não foi considerado o corte de despesas.
A Power360 elaborou uma reportagem que detalha as mudanças decorrentes das medidas apresentadas pelo governo. Consulte o resumo no infográfico abaixo.
Leia abaixo a íntegra da nota da federação:
Contas públicas não geram impostos.
É necessário reduzir gastos imediatamente!
A deterioração do cenário fiscal vigente se tornou intratável. Com cada nova defasagem orçamentária, a sociedade e os setores produtivos mais dinâmicos são excessivamente onerados por impostos.
Em seguida, há mais gastos e, maiores impostos. Esse ciclo inflacionário continua a se intensificar e o Brasil só perde. Ninguém se beneficia de um governo excessivamente grande, pesado, caro e incapaz de prover serviços básicos que a sociedade espera, ao mesmo tempo em que demanda cada vez mais e oferece cada vez menos ao cidadão.
Não pode haver aumento de impostos, não pode e nunca será. É preciso reduzir gastos. Em vez de exibir luxos financiados pelo frágil orçamento dos brasileiros, o governo deveria ser o exemplo de economia.
A nossa taxa de arrecadação em relação ao PIB excede a média do G7. As maiores economias do mundo arrecadam menos e fornecem muito mais ao seu povo. Se o governo não assumir sua parte e apresentar propostas concretas para reduzir essa máquina pesada e pouco eficiente, nós não aceitaremos entregar essa responsabilidade aos brasileiros.
O aumento de impostos prejudica o incentivo à produção, eleva o custo de produção, repele investimentos e atrasa a geração de empregos. Imposto excessivo é prejudicial, não solução.
Diante disso, os presidentes da Unidade Progressista e seus líderes anunciam que irão reunir as comissões do Senado e da Câmara para decidir contra qualquer proposta de aumento de impostos que não seja acompanhada de uma lista robusta e abrangente de reduções de gastos na alocação de despesas. É necessário compreender que existem duas, e não apenas uma, a coluna do orçamento: receita e despesa.
Analisaremos qualquer discussão fiscal somente se a coluna das despesas estiver no cerne do debate.
Para o interesse do Brasil, para o interesse dos brasileiros.
Brasília, 11 de junho de 2025
Antônio Rueda Presidente do União Brasil.
Ciro Nogueira é Presidente do Progressistas.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Lucas Almeida
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.