A polícia portuguesa relança a investigação sobre o desaparecimento de Madeleine McCann

A polícia de Portugal retomou nesta terça-feira (3) as investigações na área próxima ao local onde, em 2007, a menina britânica Madeleine McCann desapareceu, na Praia da Luz, no sul do país. A busca, que deve continuar até sexta-feira (6), ocorre como parte de um mandado emitido pela justiça da Alemanha, que suspeita que a menina foi assassinada pelo alemão Christian Brückner, conforme informou uma fonte policial. “Todas as provas apreendidas pela PJ serão, com solicitação prévia do Ministério Público nacional, entregues aos agentes do Serviço Federal de Polícia Criminal alemão”.

As últimas operações na investigação ocorreram em maio de 2023, perto de um lago. Christian Brückner, que cumpre uma pena de prisão por estupro, foi absolvido em outubro de 2024 na Alemanha em um julgamento por duas agressões sexuais e três abusos sexuais entre 2000 e 2017 em Portugal.

Todos os casos são distintos do ocorrido com Madeleine, desaparecida em 2007 em Portugal, e pelo qual Christian Brückner não foi investigado até então. A Justiça alemã se tornou destaque nos noticiários em 2020 ao considerar o envolvimento de Christian Brückner no sumiço da menina, um mistério de violência de alcance global, marcado por informações falsas e diversas reviravoltas. Em 2007, Madeleine, com três anos, saiu do apartamento onde passava férias com seus pais enquanto eles jantavam em um restaurante próximo ao complexo turístico.

Na época, Christian Brückner residia na costa algarvia portuguesa, próximo ao local onde a família McCann passava férias. O registro de um aparelho celular associado a ele foi detectado perto do local em que a menina estava na noite do desaparecimento. Christian Brückner cumpre uma pena de sete anos de prisão pelo estupro de uma mulher americana de 72 anos na época, na Praia da Luz, local onde Madeleine McCann desapareceu. Sua declaração referente a este caso, teoricamente, se estende até setembro de 2025.

Publicado por Luisa Cardoso com informações da AFP

Fonte por: Jovem Pan