O Supremo Tribunal Federal (STF) cancelou a custódia do tenente-coronel Mauro Cid na manhã deste sábado (14), após sua prisão. A rápida sequência de fatos causou perplexidade nas defesas dos réus envolvidos no processo.
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A analista de Política da CNN, Isabel Mega, apurou que advogados de outros acusados no mesmo caso consideram a prisão breve de Cid como benéfica para a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A justificativa seria o questionamento da credibilidade do ex-ajudante de ordens.
Dúvidas sobre depoimentos
A defesa sustenta que a detenção propôs a possibilidade de que Cid tenha afirmado falsidades ou apresentado relatos distintos em seus relatos.
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Contudo, os advogados destacam que, ainda que haja a eventual anulação da colaboração premiada de Mauro Cid, as provas produzidas a partir dela permaneceriam válidas, em conformidade com a Lei das Organizações Criminosas.
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A íntegra do documento do “golpe” – elaborado na residência do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres – permanece válida. Adicionalmente, demais provas materiais apresentadas pela Polícia Federal à Procuradoria Geral da República, conforme descritas na denúncia, seriam consideradas no âmbito do processo na Primeira Turma do STF.
Prisão cancelada
O Supremo Tribunal Federal (STF) cancelou a detenção do tenente-coronel Mauro Cid, após a ordem de prisão ter sido emitida.
A decisão ocorreu no âmbito da investigação que apura o ex-ministro do Turismo Gilson Machado, que teria atuado para a emissão de um passaporte português para Cid.
Mesmo com a revogação, o militar deve ser conduzido à sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, para uma nova oitiva. A expectativa é que a audiência se realize ainda pela manhã desta sexta-feira.
Fonte por: CNN Brasil