A advogada de Cupertino afirma que falecer no tribunal representaria sua “maior glória”

A afirmação foi publicada nas redes sociais no segundo dia do julgamento de Cupertino, acompanhada da música “Sexta-Feira Sua Linda”.

30/05/2025 14h37

2 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

A advogada Mirian Souza, defensora do comerciante Paulo Cupertino Matias, publicou em sua rede social, nesta sexta-feira (30), uma foto no Fórum Criminal da Barra Funda, acompanhada da legenda “Minha maior glória seria morrer no Tribunal do Júri”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A cliente é acusada de ter assassinado, em 2019, o ator Rafael Miguel e seus pais na zona sul de São Paulo. Cupertino foi submetido a júri popular e hoje está no segundo dia do julgamento. A expectativa do Ministério Público é que ele receba pena acima de 60 anos de prisão.

Na imagem, divulgada nos stories na manhã deste sábado, a advogada estava apoiada em uma barreira de proteção ao lado do vão principal do edifício. A publicação foi acompanhada da música “Sexta-Feira Sua Linda”, da dupla sertaneja Alex e Ronaldo.

LEIA TAMBÉM:

Na manhã de sexta-feira, o promotor Thiago Marin proferiu declarações contundentes. O representante do Ministério Público declarou que Cupertino possui um caráter repugnante e agiu com descontrole, impulsionado pelo ódio que sentia em relação à família do ator.

Devido ao relato do irmão do réu, o ator, que já participou da série “Chiquititas”, expressou o desejo de incluir sua namorada, Isabela –filha de Cupertino– em um teste para a televisão.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Marin acrescentou que o Ministério Público não se oporá se os jurados decidirem pela absolvição dos outros dois réus envolvidos no caso.

Ademais de Cupertino, que é acusado de triplo homicídio duplamente qualificado, também são réus Eduardo José Machado e Wanderley Antunes Ribeiro Senhora, que respondem por favorecimento pessoal por, segundo a MP, terem auxiliado Cupertino a escapar e se esconder após a morte do ator Rafael Miguel e de seus pais. O crime ocorreu em 2019.

Marin argumentou que, no caso de Eduardo e Wanderley, as penas são de um mês em regime aberto, e a Promotoria considera que a exposição do caso e o “martírio” em que eles estiveram envolvidos já compensaria uma eventual condenação, que, nas palavras do promotor, teria pouco efeito prático. “O assassino aqui é aquele homem”, disse Marin, apontando para Cupertino.

Fonte por: CNN Brasil

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.