5 mitos comuns sobre a vasectomia
A vasectomia ainda gera apreensão em muitos homens, apesar de ser um dos métodos contraceptivos mais seguros. Dificuldades culturais, ausência de inform…
A vasectomia ainda gera apreensão em muitos homens, apesar de ser um dos métodos contraceptivos mais seguros existentes. Questões culturais, escassez de informação e preconceitos históricos contribuem para medos que poderiam ser evitados com aconselhamento adequado. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o número de procedimentos cresceu 40% entre 2022 e 2024, elevando-se de 67 mil para 95 mil, embora o aumento seja notável, os homens ainda demonstram resistência em realizar o procedimento.
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Segundo o médico Pedro Oliveira, urologista em Sorocaba (SP), isso ocorre porque o tema é cercado de tabus. “Muitas vezes eles acreditam que o processo é complexo e que pode causar danos ao órgão genital, o que é uma grande inverdade”, explica. Desconstruir esse cenário é essencial para quebrar estigmas que persistem há décadas. “A vasectomia é uma ferramenta segura para o planejamento familiar e contribui para a saúde das parceiras, que muitas vezes ficam reféns de anticoncepcionais hormonais”, alerta.
A vasectomia pode levar à impotência.
O procedimento não afeta a produção de testosterona, a libido ou a função erétil. Essas funções permanecem inalteradas após a cirurgia.
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O homem apresenta ejaculação com menor frequência após o procedimento.
O volume do sêmen permanece essencialmente constante, visto que os espermatozoides constituem menos de 5% da composição do líquido ejaculado.
A cirurgia pode ser dolorosa ou complexa.
É um procedimento de baixa complexidade, realizado com anestesia local e que causa apenas desconforto leve.
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A exposição a níveis elevados de radiação aumenta o risco de câncer.
A crença de que a vasectomia pode causar câncer de próstata ou testículo assusta muitos homens, contudo, não existe comprovação científica de ligação entre a remoção dos testículos e o desenvolvimento da doença. A vasectomia representa um ato de cuidado e responsabilidade.
A recuperação é demorada.
A vasectomia é um procedimento rápido e de recuperação simplificada, podendo requerer repouso nos primeiros dois dias. A partir de 2023, a cirurgia pode ser realizada em homens com 21 anos ou mais, conforme a Lei 14.443/2022, que estabelece um intervalo mínimo de 60 dias entre a solicitação e a execução da cirurgia, juntamente com acompanhamento e orientação por uma equipe de saúde multidisciplinar.
A vasectomia é mais do que um ato médico, sendo uma escolha consciente que assegura a proteção de futuros projetos de vida e reforça o vínculo entre o casal.
Por Vitória Rodrigues
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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