Zema anuncia pré-candidatura à Presidência com discurso crítico ao STF e declara intenção de incluir o Brasil no grupo Brics
Governador de Minas Gerais, com 60 anos, disputa a corrida para a Presidência da República em cenário de incerteza no cenário político de direita.

Em meio à incerteza na direita em relação à disputa eleitoral de 2026, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), oficializou sua pré-candidatura à Presidência da República neste sábado 16. A cerimônia em São Paulo reuniu apoiadores e figuras ligadas ao bolsonarismo, como o ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol (PR) e o desembargador aposentado Sebastião Coelho.
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Com o tema “2026: O ano mais importante das nossas vidas”, o evento acontece no formato TED Talk, com painéis de 15 minutos focados na discussão sobre segurança pública e reforma do Estado.
Ele completa 60 anos e possui graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas-SP. Anteriormente, trabalhou na gestão do Grupo Zema, conglomerado empresarial que atua em cinco segmentos — varejo de eletrodomésticos e móveis, distribuição de combustíveis, concessionárias de veículos, serviços financeiros e autopeças.
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Zema é o segundo governador da direita a se apresentar como pré-candidato na disputa pelo Planalto, em um cenário incerto diante da inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) e da ausência de seu sucessor. Em abril, Ronaldo Caiado (União), de Goiás, se colocou nessa posição.
O governador enfatizou as otimizações de seu governo em Minas Gerais, criticou o presidente Lula e assegurou que implementaria políticas neoliberais se fosse reeleito. “Há um Brasil produtivo e moderno, aguardando um governo sério. É necessário um governo com o nível de profissionalismo de empresas. É preciso que o governo pare de atrapalhar e de fazer regulamentações confusas.”
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O político do Novo ainda declarou que erradicará as facções criminosas que operam no País e reiterou o argumento de que o Brasil deveria deixar o Brics, grupo de países emergentes com desenvolvimento econômico, político e social que também reúne Rússia, Índia, China e África do Sul. Houve também críticas ao que ele descreveu como “abusos e perseguições” do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Um grupo de parlamentares da oposição divulgou uma carta criticando a “pseudocandidatura” de Romeu Zema. O texto é assinado pelo chamado Bloco Democracia e Luta, que classifica a gestão do mineiro como um “desastre camuflado por ‘lacrações’”, em detrimento de uma pomposa e turbinada verba publicitária de 147 milhões de reais.
Existem críticas no documento sobre a atuação do governador em segurança pública, citando como exemplo um corte de combustível para as viaturas policiais, e na saúde, ao barrar a destinação de 1 bilhão no combate à miséria no estado.
Construído através de intensos investimentos em publicidade e vídeos emocionais nas redes sociais, surgiu uma imagem de profissionalismo, porém se trata de um político que alivia a carga tributária de grandes empresários e obriga a população de baixa renda a enfrentar políticas ineficazes.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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