Zelensky anuncia pronto para deixar presidência após guerra na Ucrânia

Zelensky Revela Condição para Renúncia Após Guerra com a Rússia

Em uma entrevista publicada nesta quinta-feira (25), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, expressou sua disposição de renunciar após o término do conflito com a Rússia. A declaração, feita ao site Axios em uma entrevista por vídeo, surge em um momento crucial da guerra, que já dura mais de três anos e meio.

Zelensky afirmou que sua decisão de não concorrer a novas eleições presidenciais seria uma condição para o fim da guerra. Ele enfatizou que seu principal objetivo é a resolução do conflito, e não a continuação do ciclo eleitoral. A lei marcial, imposta na Ucrânia após a invasão russa em fevereiro de 2022, suspendeu as eleições previstas para 2024.

O líder ucraniano propôs que, em caso de um cessar-fogo, o parlamento ucraniano organizasse eleições. Essa estratégia demonstra a urgência de Zelensky em buscar uma solução para a guerra, buscando um caminho que minimize a instabilidade política interna.

Confiança Pública e Busca por Armamento

Apesar do cenário de guerra, Zelensky mantém um alto nível de confiança pública, evidenciado por uma pesquisa realizada no início de setembro pelo Instituto Internacional de Sociologia de Kiev. Os resultados indicaram que cerca de 59% dos ucranianos confiam no presidente, enquanto 34% não compartilham dessa confiança.

Em meio ao conflito, Zelensky busca fortalecer a capacidade de defesa da Ucrânia, solicitando novas armas de longo alcance aos Estados Unidos. Ele expressou a necessidade de que Moscou ceda em relação ao cessar-fogo, alertando que o Kremlin deveria saber a localização dos abrigos antiaéreos mais próximos.

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Resposta Provocativa de Dmitry Medvedev

A declaração de Zelensky gerou uma resposta provocativa do vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev. Medvedev questionou a eficácia dos abrigos antiaéreos e alertou que a Rússia poderia usar armas contra eles.

Enquanto isso, a Ucrânia continua a lançar seus próprios drones de longo alcance, visando ativos militares e infraestrutura energética. Ambos os lados intensificam seus esforços para garantir a vitória no conflito, com consequências de longo alcance para a segurança e estabilidade da região.