Zelensky acusa Lavrov de “fabricação” após suposto ataque a Putin! Crise aumenta com acusações e alertas sobre novos ataques a Kiev. Reunião com Trump busca soluções
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, criticou as alegações feitas pelo chanceler russo, Serguei Lavrov, sobre um suposto ataque à residência de Vladimir Putin. Em suas declarações, Zelensky classificou a informação como uma “fabricação completa”, argumentando que o objetivo é justificar novos ataques contra a Ucrânia, incluindo a capital Kiev.
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Zelensky enfatizou que a “história de ataque à residência” visava impedir que a Rússia negociasse um fim para o conflito. Ele alertou que Moscou poderia intensificar seus ataques, especialmente contra Kiev, e que a recusa em tomar medidas para acabar com a guerra era a principal barreira para o diálogo.
As declarações de Lavrov surgiram após uma reunião entre Zelensky e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Mar-a-Lago, na Flórida. Trump expressou sua desaprovação com a alegação, classificando-a como “não boa” e um momento inadequado para ações ofensivas.
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Ele também relatou ter ouvido da mesma forma do presidente Putin.
Durante o encontro com Trump, Zelensky afirmou que os Estados Unidos ofereceram garantias de segurança à Ucrânia. Essas garantias fazem parte de um plano de paz que, segundo o presidente ucraniano, poderia ser submetido a um referendo entre o povo ucraniano, caso o Kremlin concordasse com um cessar-fogo de pelo menos 60 dias.
Novas conversas estão programadas para os próximos dias, com a expectativa de uma reunião conjunta com Trump, provavelmente em janeiro na Casa Branca.
As negociações entre as partes continuam, com o objetivo de encontrar um caminho para um cessar-fogo. A situação permanece delicada, com ambas as partes buscando fortalecer sua posição e garantir a segurança de seus territórios.
Autor(a):
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.