Zambelli enfrenta nova audiência na Itália em relação ao processo de extradição para o Brasil
A análise do caso foi postergada em duas semanas para que a paciente realizasse exame médico; a emissora CNN Brasil obteve um laudo que atesta que ela p…

A deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP), que se encontra presa na Itália após ser condenada no Brasil pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), participará nesta quarta-feira, 27, de uma nova audiência no processo de extradição, conduzido pelo país europeu. A audiência foi adiada anteriormente em duas semanas para realização de perícia médica.
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A defesa de Zambelli sustentou, na audiência do último dia 13, que ela não possuía condições físicas ou psicológicas de ser presa ou extrada ao Brasil. Desta forma, o Judiciário italiano determinou a realização da perícia.
A CNN Brasil afirmou ter obtido o laudo da médica forense responsável pela análise. De acordo com o documento citado pela emissora, não existem riscos à saúde de Zambelli se a decisão for pela manutenção na prisão ou pela extradição.
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O relatório comprova que a penitenciária em Roma onde a bolsonarista se encontra disponibiliza condições para o tratamento médico necessário para um quadro alegado de transtorno depressivo. A médica ressaltou que não houve indícios de automutilação, por exemplo. E declarou, ainda, que Zambelli aparentava estar “lúcida”.
A defesa também alega que a deputada é diagnosticada com a Síndrome de Ehlers-Danlos, uma doença rara que causa músculos e articulações frouxos. Contudo, segundo a médica italiana, o estado de Zambelli em relação à doença não demonstra risco de morte.
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A ex-parlamentar foi detida na capital italiana em 29 de julho. Ela, portadora de nacionalidade do país europeu, viajou para lá com o objetivo de evitar a execução de uma ordem de prisão emitida em junho pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A parlamentar de linha bolsonarista teve sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal a 10 anos de reclusão devido à invasão ao sistema eletrônico do CNJ em 2023. A deputada também deverá arcar com uma multa de 2 milhões de reais referente a danos coletivos.
Zambelli é considerada a autora intelectual da invasão para a emissão de um mandado falso de prisão contra Alexandre de Moraes. As investigações indicam que o hackeamento foi executado por Walter Delgatti, que também foi condenado e confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar.
Após o deslocamento para a Itália, o governo brasileiro solicitou a devolução da parlamentar para o Brasil. A solicitação de extradição foi formalizada em 11 de junho por Moraes e, em seguida, encaminhada pelo Itamaraty ao governo italiano.
A decisão final sobre a extradição cabe à Justiça e ao governo italiano. Normalmente, o processo de extradição é demorado devido a diversos trâmites. São avaliados aspectos previstos na legislação italiana e nos acordos internacionais estabelecidos entre os dois países. Não há prazo para a definição.
Na última semana, o Supremo Tribunal confirmou, por 9 votos a 2, a condenação de Zambelli em outro processo, referente à perseguição armada a um apoiador de Lula na véspera do segundo turno das eleições presidenciais de 2022.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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