Caio Megale ressalta a influência da valorização do real no ritmo mais lento da inflação.
A inflação brasileira tem demonstrado indicadores favoráveis nas últimas leituras do IPCA, sobretudo em razão da valorização do real em relação ao dólar verificada no primeiro semestre.
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A variação cambial tem se mostrado um fator determinante, visto que diversos produtos importados e preços referenciados em dólar contribuem significativamente para o índice inflacionário do país.
Caio Megale, economista-chefe da XP, aponta que os Índices de Preço no atacado já mostram deflação, principalmente nos componentes importados.
Essa tendência de queda nos preços do atacado geralmente reflete em uma desaceleração da inflação ao consumidor, cenário que deve continuar nos próximos meses.
Megale indica que a redução na taxa básica de juros ainda não está descartada para 2025, caso certas condições sejam cumpridas.
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Entre os elementos necessários incluem o sustento de um comportamento positivo da inflação, uma desaceleração mais evidente da atividade econômica e a atenuação dos estímulos fiscais planejados para o segundo semestre.
Contudo, o economista avalia que o cenário mais provável é o começo dos cortes somente em janeiro de 2026.
Diante da taxa Selic em 15%, admite-se a possibilidade de uma análise mais prudente do cenário econômico, possibilitando que o BC (Banco Central) acompanhe o restabelecimento do equilíbrio da economia antes de iniciar o ciclo de cortes.
69% dos brasileiros estão preocupados com o aumento do custo de vida devido aos altos juros.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.