Xi Jinping assegura mais apoio à Rússia
Xi Jinping teve uma reunião com o ministro russo das Relações Exteriores, Sergey Lavrov.
O presidente chinês, Xi Jinping, afirmou ao chanceler russo, Sergey Lavrov, que os dois países devem “reforçar seu apoio mútuo”, conforme divulgado por agências estatais após a reunião entre ambos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Xi declarou que China e Rússia devem “implementar o significativo acordo” firmado com o presidente russo, Vladimir Putin, e “intensificar seu respaldo mútuo em fóruns internacionais”, conforme relatado pela agência de notícias chinesa Xinhua.
Xi afirmou que Pequim e Moscou devem unir os países do Sul Global e promover o desenvolvimento da ordem internacional em uma direção mais justa e razoável.
Leia também:
Conselho do FGTS autoriza o pagamento de R$ 12,9 bilhões aos beneficiários
Bia Kicis defende alteração da LGPD para identificar indivíduos acusados de roubos em estabelecimentos comerciais
Lula nomeia diplomatas para seis embaixaridades brasileiras
O governo russo Tass comunicou que Xi Jinping recebeu Lavrov em Pequim após uma reunião com os ministros das Relações Exteriores da Organização de Cooperação de Xangai.
A OCX engloba dez países, entre os quais China, Rússia, Irã, Índia e Paquistão. Seu propósito é funcionar como um equilíbrio em relação às organizações ocidentais e fortalecer a cooperação em assuntos políticos, de segurança e comerciais.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Moscou informou que entre os tópicos abordados está a organização de uma viagem de Putin à China para participar de um encontro de cúpula da OCX.
Lavrov se reuniu no domingo com seu homólogo chinês, Wang Yi, para abordar temas como a Ucrânia e as relações com os Estados Unidos.
O ministro russo das Relações Exteriores chegou à China após uma visita à Coreia do Norte, onde obteve assegurações de apoio no conflito contra a Ucrânia, que teve início em fevereiro de 2022.
Pequim, parceiro diplomático e econômico de Moscou, declara possuir posição neutra no conflito entre Rússia e Ucrânia.
A China, contudo, não condenou a ofensiva russa de mais de três anos na ex-república soviética e não solicitou a retirada de tropas. Diversos aliados de Kiev acreditam que Pequim oferece suporte a Moscou.
Os chineses solicitam frequentemente o encerramento dos combates, acusando os países ocidentais de estender a guerra por meio do fornecimento de armas à Ucrânia.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.
