O jornalista William Bonner, 61 anos, recordou sua reação ao observar cenas de sexo explícito sendo exibidas na antiga redação do Jornal Nacional, da TV Globo.
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Bonner informou que retornaria à redação após o almoço e foi encontrado em meio a uma confusão, com pessoas gritando e rindo.
Ele, então, pensou que era um rato que havia entrado no local, considerando que a primeira coisa que se pensa em um lugar como esse, um estúdio de TV, é fogo, mas não havia fogo, nem fumaça.
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Angela Garambone, que exercia o cargo de editora do Jornal Nacional, observou minha expressão de perplexidade naquele momento. Ela indicou um aparelho de celular contendo vários televisores, um para cada concorrente e dois monitores destinados à Globo. Um exibindo a TV Globo do Rio de Janeiro e outro à Rede Globo, transmitida por satélite para todo o país, conforme relatou o jornalista. “Observei no monitor que lia ‘Rede’ e não estava em funcionamento.”
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Havia encontros amorosos, atos sexuais, com grande exposição. Adicionou: “Minha reação… me dá arrepios só de lembrar. Foi de completo choque.”
Bonner relatou ter sentido pânico, considerando que a situação poderia afetar seu trabalho na emissora.
Pensei: tenho três filhos. O Globo vai fechar. Termina a concessão da Globo, será cassada agora. A Globo estava transmitindo sexo explícito, às três da tarde. O Brasil inteiro via uma porção de gente se copulando.
Após algumas conexões, os jornalistas perceberam o ocorrido: um dos funcionários havia direcionado o sinal de um canal pornográfico para o monitor da redação. E naquele momento a programação da Rede Globo estava, na verdade, transmitindo novela para o restante do país.
Fonte por: CNN Brasil