West Ham fecha acordo de 12 milhões de euros com empresa de apostas
Acordo com BoyleSports substitui o patrocínio anterior da Betway e será o último do clube com empresa de bets antes da proibição.

O West Ham contratou a casa de apostas irlandesa BoyleSports para estampagem da frente de suas camisas, em um contrato de 12 milhões de euros (US$ 16,3 milhões) com duração de uma temporada, conforme divulgado pelo Daily Mail.
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O novo acordo substitui o contrato anterior do clube inglês com a Betway, também casa de apostas, que estava em vigor desde 2019 até o término da temporada 2024/2025 e tinha um valor de 10 milhões de euros (US$ 13,6 milhões) anualmente.
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A parceria representa a última chance do clube inglês de obter lucro com uma marca de apostas, considerando a proibição desse tipo de patrocínio na Premier League, que será implementada na temporada 2026/2027.
Na última temporada (2024/2025), 11 equipes da primeira divisão inglesa apresentavam sinais de apostas em suas camisas, um incremento em comparação com os 8 clubes que possuíam esse tipo de patrocínio na temporada 2023/2024.
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O acordo representa o retorno da BoyleSports como patrocinadora principal de um clube da Premier League, situação que não ocorria desde sua parceria com o Sunderland nas temporadas 2007/2008 e 2009/2010.
A partir da temporada 2026/2027, as empresas de apostas não poderão mais estampar a frente das camisas dos times da Premier League. As marcas de jogos de azar ainda poderão aparecer em outras partes dos uniformes, como mangas e costas.
Segundo o The Sun, a Betway foi a primeira empresa a identificar o volume de apostas em Lucas Paquetá que seriam consideradas em partidas do West Ham, o que resultou na acusação do brasileiro de manipulação de resultados e na exigência da FA (Associação de Futebol Americano) de um banimento permanente do esporte.
O West Ham declarou ao Daily Mail que o encerramento de seu acordo com a Betway não se devia ao papel da empresa no caso Paquetá.
Will Prochaska, diretor da “Coalizão para Acabar com os Anúncios de Jogos de Azar”, criticou a decisão do West Ham de contratar outro patrocinador de apostas, sobretudo considerando o caso envolvendo Paquetá, que enfrenta acusações de violações de regras de apostas.
A indústria moderna de jogos de azar contaminou o futebol, e equipes como o West Ham perderam sua bússola moral. É uma triste crítica às autoridades do futebol que jogadores como Paquetá sejam condenados à morte por crimes de jogo, enquanto seu clube tem permissão para promover produtos perigosos de jogo para os torcedores. O fato do clube, apesar desse histórico, estar substituindo um patrocinador de jogos de azar por outro demonstra que eles não aprenderam nada e continuam colocando a ganância corporativa acima dos interesses dos torcedores. Sem dúvida, esta é a última chance para eles, considerando as novas regras, quando esperamos que as empresas de jogos de azar transfiram seus tipos para as mangas e costas das camisas.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Lara Campos
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.