O diretor da JBS, Wesley Batista, declarou, no sábado (7.jun.2025), que o governo federal deveria analisar o volume de investimentos em programas sociais a fim de gerenciar os gastos públicos. A fala ocorreu no Fórum Esfera, um seminário organizado pela Esfera Brasil em Guarujá (SP).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Durante sua participação no evento, o empresário relacionou a dificuldade da JBS em encontrar mão de obra no interior do país com a quantidade de beneficiários de programas sociais do governo.
O Brasil necessita de apoio a programas sociais, mas é lógico revisá-los, ajustar seu tamanho e as transições, pois não há pessoas disponíveis para trabalhar, disse.
LEIA TAMBÉM!
O gestor da JBS afirma que em algumas regiões do interior do Brasil a empresa não consegue expandir suas operações agropecuárias devido à escassez de mão de obra. “Nós que estamos no agronegócio, o agronegócio está pujante, o Brasil está pujante. No interior do país, nós temos muito lugar que não tem gente [para trabalhar]. Você quer expandir a produção e não tem como”, declara.
Batista declarou que a análise dos gastos sociais do governo, juntamente com as reduções fiscais e a reforma administrativa, representariam um “acordo amplo” entre os envolvidos no encontro.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O presidente do BTG Pactual, André Esteves, que também integrou o mesmo painel, argumentou a favor da diminuição dos benefícios sociais. Ele mencionou o crescimento do emprego como justificativa para não haver necessidade de elevar o investimento em programas de transferência de renda.
“Precisamos retornar o trabalhador ao mercado de trabalho formal. Sempre defendi os programas de transferência de renda. Contudo, estamos em um nível máximo [recorde histórico] de gastos, em um momento em que o emprego está em alta [recorde histórico]. É evidente que não há mais como aumentar o gasto”, afirmou Esteves.
Participe do evento (3h40min):
.
Motta afirma que o projeto para extinguir o IOF será discutido na terça-feira.
Galípolo afirma que há “flexibilidade e cautela” para a próxima decisão sobre juros.
Fonte por: Poder 360