Wall Street fecha sem consenso: Nasdaq sobe 0,23%, enquanto Dow Jones e S&P 500 caem. Expectativas sobre o Fed e dados econômicos agitam o mercado.
Na terça-feira (16), Wall Street finalizou o pregão sem um consenso claro. As ações do Nasdaq conseguiram registrar uma leve alta, enquanto o Dow Jones e o S&P 500 permaneceram em território negativo. O desempenho das bolsas foi afetado por quedas nos setores de saúde e energia, além da divulgação de novos dados econômicos nos Estados Unidos, que foram liberados após o shutdown de 43 dias do governo, levantando questões sobre a precisão das informações.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O Departamento do Trabalho dos EUA anunciou a criação de 64 mil empregos em novembro, mas a taxa de desemprego subiu para 4,6% no mesmo período. Outro relatório indicou que os investidores estão ajustando suas expectativas para cortes nas taxas de juros, prevendo uma redução de pelo menos 0,58% no próximo ano, superando os 0,25% anunciados pelo Fed em 10 de novembro.
As expectativas em torno do próximo presidente do banco central americano estão em destaque, com Donald Trump programando uma entrevista com Christopher Waller na quarta-feira (17), conforme reportado pelo Wall Street Journal. O Dow Jones fechou com uma queda de 0,62%, atingindo 48.114 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,34%, encerrando a 6.793 pontos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O Nasdaq, por sua vez, subiu 0,23%, alcançando 23.111 pontos.
Entre os 11 principais setores do S&P 500, oito apresentaram recuo, com o setor de energia liderando as perdas, com uma desvalorização próxima a 3%. Os preços do petróleo bruto atingiram o menor nível desde 2021. No setor de saúde, as ações caíram 1,28%, com a Pfizer registrando uma queda de 3,37% após prever um 2026 desafiador, devido à diminuição nas vendas de produtos relacionados à COVID-19 e margens reduzidas.
Autor(a):
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.