A inteligência artificial está transformando o mercado musical brasileiro, com o advento de artistas digitais que se destacam em plataformas de streaming e também se apresentam ao vivo. Esse cenário tem suscitado discussões acaloradas acerca de questões de direitos autorais e de modelos de receita no setor.
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Uma situação relevante é a de um par de sertanejos digitais, inteiramente gerados por inteligência artificial, que têm se apresentado em vários rodeios no Brasil. O destaque dessas apresentações é a habilidade de realizar shows ao vivo, incluindo dueto com artistas reais, atraindo grandes plateias.
Dificuldades jurídicas e soluções inovadoras.
A concepção usual de direitos autorais está sendo revisada por legisladores e pela indústria musical, em resposta a essa nova conjuntura. Dada a natureza das obras geradas por inteligência artificial, que se baseiam em dados preexistentes, emergem desafios complexos acerca da originalidade e da propriedade intelectual, sobretudo em virtude do fato de que os arranjos musicais ainda dependem de intervenção humana.
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As plataformas de streaming iniciam sua adaptação a essa nova situação. O Deezer, por exemplo, foi o primeiro serviço a implementar um sistema de identificação para músicas produzidas por inteligência artificial, em consonância com uma tendência vista em redes sociais como TikTok e Instagram, que indicam conteúdos gerados por inteligência artificial.
Uma ilustração dessa nova tendência é uma música gerada por IA que transmite uma mensagem de conscientização sobre o consumo de água, evidenciando como a tecnologia pode ser aplicada também para ações de marketing social.
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A qualidade da produção, tanto em termos musicais quanto visuais, tem impressionado os espectadores, tornando quase inviável diferenciar obras criadas por humanos de composições geradas por inteligência artificial.
O Brasil se destaca entre os países com maior aplicação de inteligência artificial.
Fonte por: CNN Brasil
