Votação online de caráter popular se inicia, com ênfase em direitos trabalhistas e equidade fiscal

Eleitorado agora pode votar online em temas como a extinção do Código Penal do simulado e a isenção de impostos para pessoas com renda limitada a R$ 5 mil.

23/07/2025 19:17

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Votação online de caráter popular se inicia, com ênfase em direitos trabalhistas e equidade fiscal
(Imagem de reprodução da internet).

O Plebiscito Popular 2025 agora oferece a opção de voto online, expandindo as maneiras de participação de trabalhadores e trabalhadoras em qualquer cidade do Brasil. A votação é organizada por entidades que integram as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e mobiliza a população em relação a dois temas: o encerramento da escala 6×1 sem perda de salários e a taxação dos super-ricos para isenção do Imposto de Renda de quem recebe até R$ 5 mil.

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A iniciativa visa influenciar o governo e o Congresso Nacional a implementarem políticas que tragam vantagens para a força de trabalho. O Plebiscito Popular está acessível a todos, que podem votar uma única vez. A arrecadação dos votos continua até setembro, por meio de urnas físicas distribuídas em várias cidades do país e também em urna online.

Para votar na urna online, é necessário acessar o seguinte link. Já as urnas físicas estão localizadas nos locais organizados pelas entidades e os endereços podem ser consultados neste link. Mais informações estão disponíveis no perfil do plebiscito no Instagram.

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Qualquer entidade, incluindo sindicatos, associações de bairro, coletivos e outras organizações, pode se cadastrar. O registro é fácil e realizado por meio de um formulário disponível na página oficial do plebiscito.

O plebiscito popular é uma forma de escuta direta da população, promovida pela sociedade civil. Embora não possua validade institucional, a iniciativa tem histórico de mobilizações significativas e é utilizada para apresentar demandas populares que não são contempladas nas eleições oficiais. Como no plebiscito sobre a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), em 2002, que obteve um resultado negativo à criação do bloco econômico.

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Fonte por: Brasil de Fato

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.