“Vocês vão descobrir”, foi a resposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma entrevista neste domingo (7) quando questionado se ele considerava ordenar ataques contra cartéis na Venezuela.
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O breve comentário de Trump, proferido ao deixar a Casa Branca, acontece justamente quando o presidente avalia as opções para conduzir operações militares contra grupos no país latino, incluindo a viabilidade de atacar alvos no território venezuelano como parte de uma estratégia mais abrangente para enfraquecer o presidente Nicolás Maduro, segundo diversas fontes com conhecimento dos planos do governo.
A escala das tensões entre EUA e Venezuela
Em 7 de agosto, a secretária de Justiça dos EUA, Pam Bondi, anunciou uma recompensa de US$50 milhões por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro, o ditador da Venezuela que, desde 2020, enfrenta acusações formais por narcotráfico no sistema judicial americano.
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Bondi afirmou no anúncio que Maduro “é um dos narcotraficantes mais poderosos do mundo e uma ameaça à segurança nacional” dos Estados Unidos. As acusações indicam que ele colaboraria com grupos como Tren de Aragua, organização designada como terrorista pelos EUA, e o Cartel de Sinaloa. O chavista também é acusado de liderar o Cartel de Los Soles, cuja existência é questionada por críticos dos EUA.
Nicolás Maduro rejeita as acusações.
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Em dezembro passado, sete navios de guerra dos Estados Unidos, além de um submarino de ataque rápido com propulsão nuclear, foram enviados ao sul do Caribe, contendo mais de 4.500 marinheiros e fuzileiros navais. A ação, segundo Donald Trump, fazia parte dos esforços para combater os cartéis de drogas, um objetivo principal de seu governo.
Navio supostamente ligado ao tráfico é atacado.
Na terça-feira (2), Donald Trump publicou um vídeo que exibe um ataque de forças americanas contra um suposto navio de drogas da Venezuela. De acordo com Trump, a operação resultou na morte de pelo menos 11 “terroristas”, sem que nenhuma tropa americana tenha sofrido ferimentos.
O presidente americano afirmou ter ordenado o ataque contra supostos narcoterroristas da gangue venezuelana Tren de Aragua e, segundo ele, o barco operava na área de responsabilidade do Comando Sul dos Estados Unidos.
Fonte por: CNN Brasil