Vitória (ES) dispara na valorização imobiliária, liderando o Brasil em 2025

Macapá lidera crescimento de 24,36% em um ano, conforme o Índice FipeZAP. Salvador (BA) e João Pessoa (PB) completam o ranking.

22/09/2025 23:01

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(Imagem de reprodução da internet).

Mercado Imobiliário Brasileiro em Expansão em 2025

O mercado imobiliário brasileiro demonstra um ritmo de expansão contínuo em 2025, com um aumento significativo nos preços de venda de imóveis residenciais em diversas capitais e cidades médias. Dados do Índice FipeZAP, que monitora mensalmente o valor de venda em 56 municípios, revelam que Vitória (ES) lidera a valorização imobiliária, com um salto de 24,36% em um ano até agosto de 2025.

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Vitória e o Metro Quadrado Mais Caro

A capital capixaba não apenas ocupa o topo do ranking de valorização, mas também apresenta o metro quadrado mais caro do país entre as cidades monitoradas, atingindo valores superiores a R$ 14 mil entre agosto de 2024 e agosto de 2025. Essa situação se deve, em parte, à escassez de terrenos disponíveis nas áreas mais valorizadas da cidade.

Fatores que Impulsionam a Valorização

Segundo Alison Oliveira, coordenador do Índice FipeZAP, a alta valorização é resultado de diversos fatores, incluindo o baixo nível de desemprego e a renda elevada das famílias em Vitória, além da escassez de terrenos. “É um reflexo direto do aquecimento do mercado imobiliário”, explica Oliveira.

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Outras Capitais em Ascensão

Além de Vitória, outras capitais se destacaram na valorização, como Salvador (17,90%) e João Pessoa (16,32%). Cidades como Fortaleza (Ceará), Belo Horizonte (Minas Gerais), Belém (Pará) e Curitiba (Paraná) também registraram ganhos de dois dígitos nos últimos 12 meses.

Dinâmica por Tipologia de Imóvel

A análise por tipo de imóvel revela que unidades de um dormitório foram as que mais se valorizaram, com um aumento de 8,12% em 12 meses. Imóveis maiores, com quatro ou mais dormitórios, subiram 5,48%.

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Fatores Demográficos e de Acessibilidade

Oliveira atribui essa dinâmica a fatores demográficos, como o crescimento de domicílios unipessoais e a redução do número médio de pessoas por domicílio. “Um outro fator é que esses imóveis acabam sendo mais baratos do que os de dois, três ou quatro dormitórios. Então eles têm uma acessibilidade maior”, complementa.

Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.