Virginia Fonseca rebate críticas ao samba na coroação da Grande Rio 2025

Virginia Fonseca confronta críticos que questionaram seu samba na coroação da Grande Rio 2025.

01/10/2025 18:14

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Virginia Fonseca e o Impacto da “Agachadinha” no Pré-Carnaval

A estreia de Virginia Fonseca como Rainha de Bateria da Grande Rio era um dos eventos mais aguardados do pré-Carnaval. No entanto, o que realmente chamou a atenção e viralizou nas redes sociais não foi sua roupa ou o samba, mas sim um movimento específico, carinhosamente e ironicamente apelidado de “agachadinha”. A coreografia gerou uma onda de memes e críticas, reacendendo o debate sobre a presença de celebridades e influenciadores à frente das escolas de samba.

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A controvérsia em torno do movimento expôs um conflito entre a tradição e a busca por visibilidade. Enquanto alguns criticavam a falta de “samba no pé” autêntico, outros questionavam a lógica de incluir figuras públicas em um papel central na manifestação cultural.

A Defesa da Rainha de Bateria

Durante uma live, Virginia Fonseca se pronunciou sobre a polêmica, demonstrando tranquilidade ao rebate as críticas. Ela enfatizou que o movimento não foi improvisado, afirmando que a “agachadinha” faz parte da coreografia oficial da Grande Rio e é executada pelas próprias passistas.

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“A escola fazia há anos… É uma coreografia da escola da Grande Rio. Santinha (a professora de samba) me passou. Tem trechos do samba que têm coreografia, não é sambando o tempo inteiro,” explicou Virginia, buscando desmistificar a percepção de que sua presença desvirtuava a tradição.

O Dilema entre Marketing e Tradição

O caso da “agachadinha” ilustra o desafio enfrentado pelo Carnaval: equilibrar a história e a tradição do samba com a necessidade de visibilidade midiática e patrocínio. A escolha de Virginia Fonseca, com sua vasta audiência e impacto publicitário, para suceder uma sambista aclamada como Paolla Oliveira, simboliza essa transição.

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Críticos tradicionais argumentam que o posto de Rainha de Bateria deve ser ocupado por mulheres com domínio do samba no pé, enquanto as escolas buscam figuras com forte apelo midiático para atrair cobertura e investimentos. Virginia, ao responder com leveza e defender a coreografia da escola, demonstra foco em seu compromisso com a agremiação, encarando a polêmica como um efeito colateral de seu sucesso como influenciadora.

O Futuro na Marquês de Sapucaí

O desfile de 2026 será o verdadeiro teste para Virginia, que terá a missão de provar que seu carisma nas redes sociais pode se traduzir em energia e paixão na Marquês de Sapucaí. A performance da Rainha de Bateria será crucial para consolidar sua imagem e, quem sabe, redefinir o papel das celebridades no universo do Carnaval.

Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.