Vídeo exibe prejuízos na sede da polícia cibernética em Teerã

A atuação policial resultou em vários processos judiciais envolvendo pessoas e organizações devido a publicações consideradas “antiéticas” ou “hostis ao Estado”.

21/06/2025 17:21

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A sede da Fata (polícia cibernética do Irã), localizada em Teerã, sofreu danos significativos em um ataque israelense no sábado (21.jun.2025). Um vídeo divulgado pelo Iran International exibe a fachada do edifício em chamas e com destruição.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Assista (15s):

Vídeo divulgado pela Iran International exibe danos à sede da polícia cibernética (FATA) em Teerã, que monitora atividades online e processou cidadãos por conteúdo nas redes sociais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Irã Internacional Inglês (@IranIntl_En) 21 de junho de 2025

Leia também:

A polícia cibernética do Irã acompanha as atividades online dos cidadãos iranianos. O policiamento da Fata resultou em vários processos contra indivíduos e empresas por publicações consideradas “antiéticas” ou “contra o Estado”.

O confronto entre o Irã e o Estado de Israel iniciou em 12 de junho, com Israel realizando ataques a instalações nucleares, bases militares e alvos estratégicos no Irã.

Os ataques atingiram vários locais do programa nuclear iraniano, incluindo instalações em Natanz, fábricas de centrífugas próximas a Teerã, laboratórios em Isfahã e o reator de água pesada de Arak.

O Irã lançou 450 mísseis e 1.000 drones contra Israel, de acordo com estimativas do Exército israelense. A maior parte dos projéteis foi interceptada pelo sistema de defesa aérea israelense.

Até o momento, 24 faleceram e centenas ficaram feridas em território israelense. O Irã registra, no mínimo, 430 mortos e 3.500 feridos.

O Exército de Israel declarou, no sábado, que está atacando a infraestrutura militar no centro do Irã. Além disso, as forças israelenses relataram a destruição de três mísseis F-14 iranianos.

O protótipo da aeronave é supersônico, e foi desenvolvido pelos Estados Unidos. A marinha americana utilizou o modelo até o início dos anos 2000, e comercializou dezenas de unidades para o Irã.

Fonte por: Poder 360

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.