Vice-Presidente e Ministro Defende Redução da Selic em Dezembro de 2025

Em entrevista realizada nesta 4ª feira, 12 de novembro de 2025, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, (PSB), comentou sobre a meta de inflação estabelecida em 4,5%. O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu que o objetivo inflacionário do Banco Central é de 3%, com uma tolerância máxima de 4,5%.

Apesar das declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que assegura o compromisso da instituição em alcançar a meta de 3%, o vice-presidente expressou que a taxa está próxima desse objetivo, considerando o cenário de emprego recorde e aumento da renda, sem cortes em políticas sociais.

Contexto Econômico Atual

O vice-presidente destacou que a meta de 4,5% é justificada devido a fatores como o descumprimento da meta de inflação em 2024 e a inflação acumulada em 12 meses que permaneceu fora do intervalo da meta em todos os meses de 2025. Além disso, ele mencionou as projeções de inflação que ultrapassam 3% até o fim do mandato de Gabriel Galípolo como presidente do Banco Central.

Dados do IBGE e Decisões do Copom

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados na 3ª feira, 11 de novembro de 2025, indicando que a inflação atingiu 0,16%. Essa taxa, quando anualizada e acumulada em 12 meses, ficou abaixo das expectativas mais otimistas do Poder360.

O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou, na 4ª feira, 5 de novembro de 2025, que a taxa Selic permanecerá em 15% ao ano por um período determinado.

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Reações e Expectativas

O ministro da Fazenda, em declarações recentes, expressou confiança de que a taxa Selic entrará no patamar desejado já em dezembro deste ano. O governo (PT) tem exercido pressão sobre Gabriel Galípolo em relação às taxas de juros. A ministra das Relações Institucionais afirmou que a decisão do Copom é favorável aos investimentos produtivos.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, (PSB), manifestou otimismo quanto à possibilidade de redução da taxa básica, a Selic, na próxima reunião, em dezembro.