Transformando Ciência em Negócios: O Caso da Vesper Biotechnologies
O Brasil enfrenta um desafio significativo na conversão de descobertas científicas realizadas em universidades em soluções aplicáveis no mercado. Apesar de possuir centros de pesquisa de destaque mundial, o país tem dificuldades em levar essas inovações a um estágio comercial, com impacto econômico e social.
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O Modelo Venture Builder da Vesper Biotechnologies
A Vesper Biotechnologies, sediada em Florianópolis, fundada pelo empreendedor Gabriel Bottós, exemplifica uma abordagem inovadora para superar essa barreira. A empresa adota o modelo de “venture builder”, investindo e participando ativamente da criação e crescimento de startups de biotecnologia.
Atração de Talentos e Inovação
Com cerca de 60 doutores (PhD) em seu time, incluindo muitos que migraram de centros de pesquisa renomados em países como Estados Unidos e Europa, a Vesper se destaca pela capacidade de atrair cientistas de alto nível. A empresa criou um “hub de biotecnologia” de alto nível no Brasil, voltado para os mercados globais.
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Resultados e Reconhecimento
Através de oito startups criadas, com mais de 16 patentes globais, e captando cerca de R$ 200 milhões em investimentos, a Vesper já demonstra resultados promissores. A startup Simbax, por exemplo, desenvolve biológicos avançados para substituir fertilizantes químicos, atraindo o interesse da Corteva, que classificou a Simbax como uma das três melhores empresas biológicas do mundo.
Expansão e Perspectivas Futuras
Com um portfólio diversificado de 30 produtos em desenvolvimento, incluindo startups como Aptah Bio e Vyro Bio, a Vesper busca expandir seu portfólio, investir em novas startups e, eventualmente, buscar uma oferta pública inicial (IPO) para financiar sua expansão. A empresa se beneficia de um contexto macroeconômico favorável, impulsionado pela expectativa de um “patent cliff”, que cria oportunidades para empresas inovadoras.
