A Câmara Municipal de Belo Horizonte votou, na segunda-feira (8), em favor de uma resolução que classifica o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), como “persona non grata” na capital mineira. A iniciativa foi apresentada pelo vereador Pablo Almeida (PL-MG).
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Traduzido do latim, o termo significa pessoa “indesejada”, “não bem-vinda” ou “não agradável”.
A medida foi motivada pelas sanções aplicadas a Moraes, conforme a Lei Magnitsky, sob o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
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Adicionalmente, registrou-se o ato inaceitável ocorrido na noite de quarta-feira, 30 de julho de 2025, durante um jogo de futebol no Estádio Neo Química, em São Paulo, ocasião em que praticou gesto obsceno, direcionado à torcida presente, em claro ato de provocação e zombaria diante dos protestos da torcida.
Aprovou-se a medida em votação simbólica, com a maioria dos vereadores manifestando apoio.
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Deputados do PT e PSOL, presentes na sessão, se opuseram à proposta. O vereador Pedro Patrus (PT) afirmou que esse tipo de moção não deveria ser utilizado, por “capricho político”, como “instrumento de perseguição” a autoridades da República.
Também foi votada uma proposição divergente. O vereador Pedro Rousseff (PT) apresentou emenda de apoio ao ministro, com o intuito de “expressar o apoio desta Câmara em relação à decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro”. Contudo, a questão foi rejeitada.
O ministro Alexandre de Moraes conduz o processo que analisa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e demais acusados pela tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O julgamento será retomado na terça-feira (9).
Fonte por: CNN Brasil
